Caçula da Região dos Inconfidentes por ter sido elevada à cidade somente em 1923, Itabirito é uma das mais importantes cidades mineiras e apesar do pouco tempo com o status citadino, possui uma rica história que data do século XVIII, quando a corrida do ouro adentrou de vez as montanhas das Minas Gerais.
Bastante relevante para a mineração, Itabirito possuiu no ramo sua principal fonte econômica, somado à siderurgia e ao comércio. A população estimada da cidade é de 52.996 pessoas, com estas residentes num território de 543,007 km², sendo a menor em número de pessoas e área entre as três cidades da Região dos Inconfidentes. Apesar disso, seu índice populacional não fica muito atrás de Mariana, que possui cerca de 61 mil pessoas.
Sua localização é privilegiada, estando ela bem próxima de Ouro Preto e de Belo Horizonte, fazendo parte, inclusive, da Região Metropolitana da capital mineira (RMBH). Esse fato faz com que seus moradores estejam próximos do interior e da maior cidade de Minas Gerais.
História de Itabirito
Assim como no caso de muitas cidades mineiras, a história itabiritense começa a ser contada com o aumento do fluxo de pessoas na atual Região dos Inconfidentes e de Sabará na busca pelo ouro. Com o crescimento populacional, arraiais e vilas foram se formando na região, com uma delas sendo aquela que daria origem à atual Itabirito.
A história remonta ao início do século XVIII, entre 1706 e 1709, quando o Capitão-mor Luiz de Figueiredo Monterroio e Francisco Homem Del Rey chegaram à região do Pico de Itaubyra, hoje Pico de Itabirito. Foi nesta época que os primeiros núcleos fixos de habitantes surgiram no local onde hoje é a cidade, com uma consequentemente intensificação da extração de ouro no local. Inclusive, as minas de Cata Branca e Córrego Seco, situadas na localidade de Arêdes, datam deste período extrativista.
Primeiro nome de Itabirito
O primeiro nome do povoado foi Arraial de Nossa Senhora da Boa Viagem de Itaubyra do Rio de Janeiro, inspirado por um retábulo retirado da nau do Capitão-mor Luiz de Figueiredo, que continha a imagem de Nossa Senhora da Boa Viagem. A santa se tornou, então, padroeira do local, sendo construída, na parte alta do arraial, a Ermida de Nossa Senhora da Boa Viagem, que posteriormente tornou-se uma capela curada.
Com o passar dos anos, a população local só crescia e de vila, e em 1945 o local se tornou uma freguesia, que nas províncias e cidades de Portugal, é a denominação da menor divisão administrativa. Com a mudança, a localidade passou a se chamar Itabira do Campo, e a capela foi transformada em matriz.
A posição estratégica de Itabirito rendia frutos já naquele tempo, pois sua localização entre Ouro Preto e o antigo Curral del Rei, local escolhido para implantação da nova capital mineira, Belo Horizonte, fazia do local um ponto de parada estratégico para os tropeiros que transitavam entre as duas localidades.
Período de crise e movimento de recuperação econômica
Com a diminuição do ouro, ocorrida a partir de 1760, uma crise econômica se abateu sobre diversas localidades mineiras, mas ainda assim Itabira do Campo se manteve de certa forma estável, apoiando-se nos trabalhos de extrações auríferas, além das atividades agrícolas e pecuárias.
Para se ter ideia da importância de Itabirito no período, basta saber sobre a estrutura criada pela empresa inglesa The Brazilian Company Ltda para mineração subterrânea na Mina de Cata Branca, sendo este um dos principais processos tecnológicos do setor na época, a primeira metade do século XIX. A atuação da companhia na mina durou até 1844, quando esta desabou. Este fato, somado aos maus resultados obtidos em outras lavras, fizeram a crise econômica cair de vez sobre Itabira do Campo.
O momento mais severo da crise durou pouco mais de três décadas, até os anos 1880, quando a instalação de trilhos da Estrada de Ferro Dom Pedro II, somadas a abertura de empresas nos ramos da siderurgia, tecidos e couro, resultaram no crescimento da população e numa modificação visual da freguesia, que viu sua paisagem colonial se modificar para uma paisagem industrial.
Emancipação
O crescimento contínuo de Itabira do Campo nos anos finais do século XIX e no início do século XX fizeram com que o desejo de emancipação crescesse no local, sendo este atendido no dia 7 de setembro de 1923, ganhando o nome de Itabirito, palavra do tupi-guarani que significa “pedra que risca vermelho”, nome de um minério de ferro encontrado abundantemente na região.
Pontos turísticos de Itabirito
Apesar de não ser uma cidade voltada ao turismo, como é sua vizinha Ouro Preto e num nível menor, Mariana, Itabirito possui diversas belezas que podem ser ótimas opções de passeio, incluindo paisagens históricas tocadas pelo homem e belezas naturais.
Complexo Turístico Praça da Estação
Um dos principais cartões postais de Itabirito, o Complexo Turístico Praça da Estação, costumeiramente aparece em materiais relacionados ao município. Inaugurado em 16 de julho de 1887, a estação recebia o trem que ligava a cidade ao Rio de Janeiro. O belo edifício é trabalhado em alvenaria e foi revitalizado, juntamente com toda praça em que está instalado, em 2003. O local é um dos principais pontos de encontro e de realização de eventos itabiritenses.
Alto do Cristo
A antiga ferrovia que ligava Itabirito ao Rio de Janeiro não é o único ponto de ligação entre a cidade mineira e a carioca. Em Itabirito, um dos principais pontos turísticos é o Alto do Cristo, localizado no Morro do Cruzeiro, a 1.179 metros, de onde é possível observar a Serra da Piedade, o Pico do Itacolomi, a Serra do Caraça, além de grande parte do município. Antes da construção da estátua, havia uma antiga cruz, que explica o nome do morro. Atualmente, o local é bastante procurado por famílias e jovens para encontros de lazer, além de sediar concursos de pipas e campeonatos de Mountain Bike e Downhill.
Alto Forno
Outro ponto interessante para visitação é o primeiro Alto Forno da América Latina em couraça de aço. Inaugurado em 1910, o agora monumento faz menção a importância da siderurgia para o desenvolvimento de Itabirito. Construído com pedras e revestido de tijolos refratários feitos no local, com barro tirado da Grota das Cobras, o forno conta com espaço estruturado para a recepção de turistas.
Rua do Rosário e Rua 7 de Setembro
Para começar a falar dos pontos turísticos de Itabirito, citarei duas ruas inteiras. A Rua do Rosário e a Rua 7 de Setembro estão localizadas no centro histórico da cidade e são rodeadas de casarões antigos, sem falar nos calçamentos atribuídos ao século XVIII e XIX. Ao transitar por estes locais é possível submergir na história mineira e voltar ao templo do ciclo do ouro que foi o responsável pelo nascimento do município.
Mercado Municipal
Inaugurado em 2014, o Mercado Municipal de Itabirito é classificado pela prefeitura do município como “um espaço onde cores e sabores se misturam”. Lá é possível encontrar iguarias, comidas típicas, pratos saudáveis e boa música.
Casa de Cultura Maestro Dungas
Um dos principais espaços culturais de Itabirito, a Casa de Cultura Maestro Dungas foi fundada em 1994 e possui infraestrutura excelente com sistema de iluminação, equipamentos de som, sala de multimeios com 50 lugares, sala de ensaio, galeria de arte e camarim. A programação cultural é rica e frequente no espaço.
Igrejas
A cidade de Itabirito, por ter sido uma localidade importante do período colonial, também é bastante fundada na fé católica, tendo algumas belas igrejas como pontos de fé e visitação.
Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem
Construída entre os anos de 1710 e 1720, a igreja de 300 anos é o templo católico mais importante da cidade e abriga a Padroeira da cidade, Nossa Senhora da Boa Viagem. Um fato curioso é que a proclamação, feita no dia 1° de Setembro de 1980, foi o único ato oficial do Papa João Paulo para o Brasil durante os 33 dias de seu breve Pontificado. O visual simples e sóbrio de sua parte externa acaba por não revelar os detalhes suntuosos e minuciosamente trabalhados de sua decoração interna, que é realmente de tirar o fôlego.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário
Com a construção de sua capela primitiva datando de 1740, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário é um dos mais relevantes acervos históricos de Itabirito. Com um enorme cruzeiro em sua frente e uma fachada de arquitetura simples, a igreja fica num ponto alto da cidade, o que proporciona uma linda vista panorâmica. A construção é tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) desde o ano de 1955.
Igreja Bom Jesus do Matozinhos
Mais uma construção que data do século XVIII, a Igreja Bom Jesus do Matozinhos foi construída em 1765 e localiza-se no alto de uma ladeira, como era costume da época, com vista para parte da cidade. A capela tem dimensões reduzidas e situa-se num adro aberto e gramado. Seu visual é bastante simpático e passa sensação de aconchego.
Igreja Matriz de São Sebastião
Com uma arquitetura moderna, que muito difere das construções barrocas que dominam a Região dos Inconfidentes, a Igreja Matriz de São Sebastião foi construída em 1959 e tem uma concepção mais limpa, com lindos vitrais e paredes internas arquitetadas com uma acústica ideal para cantos religiosos. A igreja fica localizada em pleno centro comercial de Itabirito.
Belezas naturais de Itabirito
Como é comum na Região dos Inconfidentes, entre as principais belezas naturais de Itabirito estão picos, altos e cachoeiras, consequência da região montanhosa em que a cidade se encontra. Além desses pontos, há ainda um Parque Ecológico Municipal que tem até mesmo um zoológico certificado pelo Ibama.
Pico de Itabirito
Um dos principais símbolos da cidade, o Pico de Itabirito se ergue a 1.568 metros de altura, o que explica bem porque era um dos principais pontos de referência utilizados pelos bandeirantes e viajantes quando o Google Maps não era nem um sonho distante.
O gigantesco obelisco é formado de hematita compacta e fica dentro da Área de Proteção Ambiental ao Sul da região Metropolitana de Belo Horizonte (APA SUL). De acordo com a Prefeitura de Itabirito, o bloco tem reserva mineral de nada menos que 300 milhões de toneladas. Do Pico de Itabirito se tem uma incrível vista panorâmica que engloba a mina de Cata Branca, o Morro do Cruzeiro, os distritos de São Gonçalo do Bação e Acuruí, o Morro do Chapéu, a Serra da Santa e uma prolongada cadeia de montanhas.
A importância da pedra é tão grande para o município que no dia 15 de novembro é comemorado o dia do Pico de Itabirito, com direito a uma caminhada comemorativa de 7 km, que vai do do Complexo Turístico da Estação até o Pico de Itabirito, passando pelo Cristo e nas proximidades da Mina de Cata Branca.
Parque Ecológico Municipal
Para seguir nas belezas naturais, destacamos o Parque Ecológico Municipal de Itabirito, uma área de 45 mil metros quadrados que faz divisa com Rio Itabirito, afluente do Rio das Velhas, e possui lagoa, anfiteatro, passarela, mirante, centro de educação ambiental, ciclovia, pista de caminhada, playground, aparelhos de ginástica para idosos e áreas com mata nativa. Além de tudo disso, o parque possui ainda um zoológico com animais sem condições de voltar ao habitat natural, cedidos e legalizados pelo Ibama.
Alto Serra da Santa
Mais um destino para quem se sente à vontade nas alturas, o Alto Serra da Santa se encontra a uma altitude de 1200 metros e é um espetáculo à parte no inverno, pela intensa formação de neblina, que tem como resultado uma espécie de “mar de nuvens” de tirar o fôlego. Lá ainda se encontra uma gruta com a imagem de Nossa Senhora das Graças, onde ocorre também a venda de garapa e outros produtos.
Cachoeiras
Como é bem comum na Região dos Inconfidentes, a presença de cachoeiras não deixa a desejar em Itabirito. Entre as mais procuradas pelos turistas estão a receptiva Benvinda, de queda de aproximadamente 30 metros de altura, a imponente Chica Dona, com três quedas, sendo duas de cerca de 40 metros e uma de 70 metros de alturas, onde ocorre a prática de rapel, além das cachoeiras Carrancas, Cascalho e Cruzado, com quedas que variam entre 10 e 20 metros. Na trilha pra última citada, há ruínas de muros de pedras construídos por escravos, sendo também um atrativo histórico.
Roteiros turísticos
Itabirito está inscrita em três roteiros turísticos: o Roteiro Trilha Real, o Roteiro Itabirito: Uma Joia na Estrada Real, e o Roteiro da Cachaça.
Roteiro Trilha Real
Este roteiro percorre 38 km de belas paisagens, marcadas pela história do período colonial brasileiro e oferece vestígios da época de exploração do ouro na região. Também podem ser observados bens culturais, festas populares e religiosas, além de lindas paisagens naturais, com águas cristalinas, serras e matas. O Roteiro inclui transporte de ida e volta, café da manhã, almoço e guia.
Roteiro Itabirito: Uma Joia na Estrada Real
Este roteiro, como o nome já entrega, passa pela parte da Estrada Real que corta a cidade, no distrito de Acuruí. Ele impressiona pelas belezas naturais, com trilhas e diversas cachoeiras de tirar o fôlego.
O percurso se estende por 30 km e conta com paradas pré-definidas na seguinte ordem: um delicioso café da manhã, seguido por um passeio por trilhas com vestígios de história e um belo mirante. Na sequência, é possível se banhar na Cachoeira Três Quedas. Mais tarde, um delicioso almoço e os passeios continuam por uma trilha que descortina outros deslumbrantes cenários. O Roteiro inclui transporte de ida e volta, café da manhã, almoço, passeio pelas cachoeiras e guia.
Roteiro da Cachaça
Assim como o pastel de angu, a cachaça é uma das grandes riquezas gastronômicas de Itabirito. No município, encontram- se algumas das melhores aguardentes do país que podem ser degustadas no Roteiro da Cachaça.
Esta programação passa por quatro cachaçarias de alambique na região de São Gonçalo do Bação, distrito de Itabirito: Cachaça Caiari, na Fazenda do Cabral; Cachaça Senhora do Engenho, no Sítio São Gonçalo; Cachaça Cobiçada, na Fazenda Retiro do Sol e a Cachaça São Gonçalo do Bação, na Fazenda Olhos d’Água.
O visitante que fizer o percurso terá a oportunidade de conhecer o processo de produção e adquirir informações sobre este produto tão querido nas Minas Gerais e restante do Brasil. Este roteiro inclui transporte de ida e volta, passeio pelas cachaçarias, degustação de cachaças e petiscos, seguro e guia. Também pode ser adaptado para meio dia ou um dia inteiro.
Eventos culturais
Itabirito possui programação cultural relevante para a região, com destaque para dois eventos: a Julifest e a Festa do Pastel de Angu, que levam milhares de pessoas de diversas localidades e atrações artísticas nacionais para o município.
Julifest
A Julifest acontece anualmente, no mês de Julho, em Itabirito, e é uma das festas mais tradicionais de toda a Região dos Inconfidentes. No evento são oferecidos pratos típicos da culinária itabiritense, como o pastel de angu (que falaremos a seguir) em pontos de venda operados pelos próprios moradores da cidade. São quatro dias de festa que leva grandes artistas de diferentes estilos musicais de todo o país, além de outras atrações, locais ou não.
Realizada desde 1991, a festa dá grande protagonismo as associações de bairros, que se organizam para fazerem parte da extensa programação que vai bem além dos grandes shows musicais, tendo concurso de originalidade, danças de quadrilha, pau-de-sebo, dança do pau-de-fita, além da venda do artesanato local. É servido café da manhã e almoço com comida típica no domingo, a partir das 10h da manhã.
Festa do Pastel de Angu
O pastel de angu é uma das principais tradições culinárias de itabirito, com o produto feito artesanalmente tendo sua receita passada de geração em geração, com sabores que vão dos tradicionais frango, queijo e carne até outros mais peculiares, como couve com torresmo e umbigo de banana.
Para celebrar a tradição, anualmente desde o ano 2000, acontece a Festa do Pastel de Angu, formalmente Feira Gastronômica do Pastel de Angu, evento voltado à valorização do produto tão importante histórica e culturalmente para Itabirito. Diversas barraquinhas são alinhadas por moradores da cidade e os produtos são fritos e comercializados na hora, ainda quentinhos. Também são realizados concursos para eleger o melhor pastel daquele ano, em categorias distintas, como melhor pastel e melhor receita original, sem contar as atrações artísticas de apelo local e nacional que animam o grande público que visita a cidade para participar dos festejos.
Acredita-se que o pastel de angu tenha sido invenção dos povos escravizados que recheavam as sobras do angu, sua principal refeição, com umbigo de banana e restos de carne, fritando a massa final em banha de porco. Para preservar as tradições, tudo é feito de forma artesanal, inclusive as tabelas de preços e montagem das barraquinhas, o que dá um ar ainda mais aconchegante à feira.
Itabirito na atualidade
Atualmente, o município de Itabirito conta com uma população estimada que se aproxima dos 53 mil habitantes, com um ar de cidade pacata do interior mineiro, apesar do centro comercial relativamente movimentado. É considerada uma cidade histórica, assim como suas companheiras da Região dos Inconfidentes.
Situada no Quadrilátero Ferrífero, região responsável por 60% de toda produção nacional de minério de ferro, tem a base da sua economia relacionada à atividade mineradora, complementada com a siderurgia e comércio, ambas dependentes da primeira. Apesar de seu patrimônio histórico e cultural, não tem o alcance turístico de Ouro Preto e Belo Horizonte, duas das mais importantes cidades próximas.
Distritos e Comunidades de Itabirito
Itabirito é composto pelos distritos: São Gonçalo do Bação, São Gonçalo do Monte e Acuruí, e pelas comunidades comunidades: Barrinha, Bonsucesso, Bota Cabral, Cachoeirinha, Calado, Capanema, Córrego do Bação, Grota da Mina, Jaguara, Macedo, Mata, Medeiros, Palmital, Perobas, Pico, Ribeirão do Eixo, Saboeiro e Teixeiras.
Dentre os distritos itabiritenses, podemos destacar Acuruí, surgido no século XVII, quando os bandeirantes exploravam a região. O local conta com acervo histórico que data de seu período de apogeu, incluindo a Igreja Nossa Senhora da Conceição de Acuruí, que tem sua data de construção primitiva anterior à 1718. O templo atual é uma reconstrução iniciada em 1822, ano em que um incêndio consumiu a antiga igreja, e que percorreu os séculos XIX e XX.
Outro distrito de rico valor histórico é o de São Gonçalo do Bação, surgido no século XVIII, no alto de uma colina, durante o Ciclo do Ouro, e posteriormente passou a ser roteiro de tropeiros que viajavam de Vila Rica para outros lugarejos. Como principais atrações do local, estão as encenações do Grupo de Teatro de São Gonçalo do Bação, além das cachoeiras, bicas, casarios, da Igreja Matriz e da capela do Rosário.
A 20 km de Itabirito, se encontra a fonte de “Águas Quentes”, termal, alcalina, magnesiana, de real valor medicinal, caracterizada por rica porcentagem em sais de magnésio.
Suas belezas naturais, históricas, atrações gastronômicas e culturais falam por si só, mas nunca é demais ressaltar o excelente destino que é Itabirito. E como se já não bastassem suas atrações próprias, o município se encontra numa localização privilegiada, de fácil acesso e que pode ser incorporada em um roteiro de viagens pelas Regiões Metropolitana de Belo Horizonte e dos Inconfidentes, sem que distâncias muito longas sejam percorridas.