Categoria: Crimes

  • Jovem é presa e menor apreendido com drogas no bairro Santa Rita de Cássia, em Mariana (MG)

    Jovem é presa e menor apreendido com drogas no bairro Santa Rita de Cássia, em Mariana (MG)

    Durante uma operação da Polícia Militar, na noite da última quinta-feira, 12 de setembro de 2024, um casal foi detido por envolvimento com o tráfico de drogas no bairro Santa Rita de Cássia, em Mariana (MG). A ação policial resultou na prisão de uma jovem de 18 anos e na apreensão de um menor de 15 anos.

    A equipe policial recebeu uma denúncia anônima sobre a venda de drogas realizada por um casal na região. Por volta das 21h, os militares se dirigiram à rua indicada e avistaram os dois suspeitos, que correspondiam às características informadas na denúncia.

    Tentativa de despistar e descoberta de drogas

    Ao perceberem a aproximação da viatura, a jovem tentou se livrar de um objeto, jogando-o no chão. Após realizar a abordagem e a busca pessoal, a equipe encontrou R$ 25,00 em posse do menor. Durante a varredura no local, os policiais localizaram três buchas de maconha no ponto onde o objeto foi descartado.

    Apreensões na residência dos suspeitos

    Com a situação já configurada como tráfico de drogas, os policiais realizaram buscas na residência do casal. No local, foram apreendidos 40 buchas de maconha, 13 pinos de cocaína, oito pedras de crack, além de um simulacro de arma de fogo. Também foram encontrados R$ 180,00 em dinheiro e três celulares, incluindo um Iphone de origem suspeita, levantando a hipótese de que os itens possam ter sido trocados por drogas.

    Prisão e encaminhamento à delegacia

    A jovem de 18 anos foi presa em flagrante e o menor de 15 anos foi apreendido. Ambos foram conduzidos à Delegacia de plantão, onde o menor esteve acompanhado de sua representante legal. Na delegacia, as drogas, o simulacro de arma de fogo e os demais materiais recolhidos foram entregues às autoridades para investigação.

    Operação contra o tráfico de drogas em Mariana

    A operação da Polícia Militar no bairro Santa Rita de Cássia faz parte de uma série de ações preventivas e repressivas contra o tráfico de drogas na cidade de Mariana. O combate ao tráfico é uma prioridade das forças de segurança locais, que buscam manter a tranquilidade dos bairros com o apoio da comunidade por meio de denúncias anônimas.

  • Traficante é preso em operação da PM no bairro Padre Eustáquio, Itabirito

    Traficante é preso em operação da PM no bairro Padre Eustáquio, Itabirito

    Na tarde de quinta-feira, 12 de setembro de 2024, a Polícia Militar de Itabirito (MG) prendeu um traficante durante uma operação de combate ao tráfico de drogas no bairro Padre Eustáquio. A ação foi resultado de uma denúncia anônima que apontava a atividade criminosa na região.

    Por volta das 17h, uma guarnição da PM foi enviada ao local indicado. Ao chegar à rua mencionada, os policiais se depararam com indivíduos em atitude suspeita, um deles portando um rádio comunicador. Quando perceberam a presença policial, os suspeitos tentaram fugir a pé, adentrando uma área de mata nas proximidades.

    Prisão em flagrante e apreensão de drogas

    Após breve perseguição, um dos suspeitos foi capturado e detido pelos policiais. Durante a abordagem, os agentes encontraram com ele uma bolsa tiracolo contendo uma quantidade significativa de drogas, incluindo:

    • 41 buchas de maconha
    • 1 tablete de maconha
    • 24 pedras de crack
    • 21 pinos de cocaína

    Além das drogas, foram apreendidos com o suspeito um rádio comunicador, uma balança de precisão, um cartão bancário, um telefone celular e um pacote de saquinhos plásticos, geralmente utilizados para embalar entorpecentes.

    Busca em residência e novas apreensões

    Em diligências adicionais, a Polícia Militar se dirigiu à residência do suspeito, onde apreenderam três pés de plantas que aparentavam ser maconha. O homem de 20 anos foi preso e conduzido à Delegacia de plantão, onde foi formalmente autuado por tráfico de drogas. As substâncias e os materiais apreendidos foram entregues às autoridades competentes para investigação.

    Ação policial contra o tráfico de drogas em Itabirito

    A operação faz parte de um esforço contínuo da Polícia Militar de Minas Gerais no combate ao tráfico de drogas na cidade de Itabirito e em toda a região. A participação da população, por meio de denúncias anônimas, tem sido fundamental para o êxito de ações como esta.

    O bairro Padre Eustáquio tem sido alvo de operações frequentes, devido ao aumento de relatos de atividades ilícitas. A captura do traficante e a apreensão de drogas ajudam a desarticular pontos de venda de entorpecentes, contribuindo para a segurança local.

  • 300 tabletes de cocaína são apreendidos pela polícia no Triângulo Mineiro

    300 tabletes de cocaína são apreendidos pela polícia no Triângulo Mineiro

    A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em ação conjunta com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), realizou uma operação significativa nessa quinta-feira (5/9) em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A ação resultou na apreensão de 300 tabletes de cocaína e na prisão de um homem em flagrante por tráfico de drogas.

    Operação policial localiza grande quantidade de droga em caminhão

    Após a PCMG receber informações confidenciais, as equipes policiais intensificaram a vigilância na região e conseguiram interceptar um caminhão nas proximidades de Araporã, na divisa com Minas Gerais. Durante a vistoria, os agentes localizaram cerca de 300 tabletes de cocaína escondidos na cabine do veículo.

    Segundo as investigações, o motorista havia retirado a droga na região de Colorado, em Rondônia, e estava a caminho de Uberlândia, onde a carga ilícita seria distribuída. A interceptação do caminhão, que transportava a droga disfarçada, foi um duro golpe contra o tráfico de drogas na região.

    Prisão e desdobramentos da operação

    O motorista, identificado como o responsável pelo transporte da droga, foi preso em flagrante e conduzido à Polícia Federal em Uberlândia. A quantidade expressiva de cocaína apreendida evidencia o impacto das operações integradas no combate ao tráfico de drogas no Triângulo Mineiro.

    Ficco: uma força-tarefa no combate ao crime organizado

    A operação foi coordenada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), que é composta pela Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal. A Ficco tem o objetivo de promover a integração entre as forças de segurança para otimizar as ações de repressão ao crime organizado no estado de Minas Gerais.

    Com a apreensão, as autoridades reforçam a mensagem de que a integração e a troca de informações entre os órgãos de segurança são essenciais para desarticular redes criminosas. A ação em Uberlândia é um exemplo do trabalho conjunto e da eficácia da Ficco na luta contra o tráfico de drogas.

    Impacto e perspectivas

    A apreensão de 300 tabletes de cocaína representa um prejuízo significativo para as organizações criminosas que atuam no tráfico de drogas, mostrando a importância da atuação integrada das forças de segurança. A operação também reforça a presença do Estado em regiões estratégicas para o tráfico, diminuindo a circulação de drogas e contribuindo para a segurança da população.

    As investigações seguem em curso para identificar outros envolvidos na logística do tráfico e coibir a entrada de drogas na região. A operação bem-sucedida é mais um passo na incessante luta contra o crime organizado em Minas Gerais.

  • Operação da Polícia Civil prende dois envolvidos em homicídio de jornalista

    Operação da Polícia Civil prende dois envolvidos em homicídio de jornalista

    Na quarta-feira (28/8), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou uma operação de grande impacto nas cidades de Itaverava e Conselheiro Lafaiete. A ação culminou na prisão de dois suspeitos de envolvimento no homicídio de um jornalista, ocorrido em 2023. A operação também incluiu o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão.

    As investigações apontam que cinco indivíduos teriam participado do crime que vitimou um jornalista de 50 anos na zona rural de Itaverava. Na terça-feira (27/8), um dos suspeitos já havia sido detido por posse de drogas. No dia seguinte, a operação conseguiu localizar e prender mais dois envolvidos, de 23 e 35 anos, nos bairros Carijós e JK, em Conselheiro Lafaiete.

    Apesar do progresso, outros dois suspeitos permanecem foragidos, e a PCMG segue com as buscas para capturá-los. A operação envolveu 31 policiais civis de Ouro Branco e Conselheiro Lafaiete. O objetivo é esclarecer todas as circunstâncias do crime e levar os responsáveis à justiça.

    O crime ocorreu em novembro de 2023, quando os suspeitos foram até a localidade de Itaqui Alto, zona rural de Itaverava, em busca do jornalista. Conforme relatado, ao localizarem a vítima, os indivíduos abordaram-na de forma violenta. O jornalista tentou reagir, mas foi atingido no rosto por um disparo efetuado por um dos investigados.

    Logo após o ataque, os suspeitos fugiram pela estrada rural, deixando o jornalista gravemente ferido. A vítima foi socorrida e encaminhada para atendimento, mas, infelizmente, não resistiu aos ferimentos, falecendo pouco tempo depois. O caso gerou comoção na comunidade, evidenciando a brutalidade e o desprezo pela vida humana por parte dos envolvidos.

    Embora duas prisões tenham sido realizadas, a operação está longe de terminar. A PCMG mantém os esforços para localizar os dois foragidos restantes, destacando que a prisão de todos os envolvidos é essencial para a conclusão do inquérito. A busca contínua pelas peças faltantes do quebra-cabeça reflete a determinação das autoridades em garantir que o crime não fique impune.

  • Operação da PCMG recupera itens roubados de mineradora em Ouro Preto

    Operação da PCMG recupera itens roubados de mineradora em Ouro Preto

    Na última sexta-feira (30/8), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou uma grande operação em Ouro Preto, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A ação resultou na apreensão de uma grande quantidade de materiais roubados de uma mineradora, destacando o compromisso das autoridades com a segurança e a integridade do setor.

    A operação aconteceu após investigações minuciosas sobre um roubo à mão armada que teve como alvo o cobre de uma mineradora da região. Com o objetivo de recuperar os bens subtraídos, a PCMG cumpriu dois mandados de busca e apreensão, sendo que a execução ocorreu de forma rápida e precisa.

    Durante a ação, os policiais localizaram diversos materiais que haviam sido roubados, reforçando a eficácia da investigação. A quantidade de bens recuperados foi tão significativa que foi necessário utilizar um caminhão da própria mineradora para remover os itens. Esse detalhe demonstra o impacto que o crime causou e o sucesso da operação em reverter os prejuízos.

    Embora os materiais tenham sido recuperados, os alvos da operação não foram encontrados nas residências investigadas.

  • Interpol prende denunciado por furto de terço de ouro em Ouro Preto

    Interpol prende denunciado por furto de terço de ouro em Ouro Preto

    William Cardona Silva, denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pelo furto de um valioso terço de ouro do Rosário Beneditino na Igreja do Pilar, em Ouro Preto, foi preso em Bogotá, na Colômbia. A comunicação da detenção foi feita na terça-feira, 20 de agosto de 2024, ao promotor de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (Caocrim), pela delegada federal Fátima Barsalo, representante da Interpol em Minas Gerais.

    Operação Internacional e Prisão do Suspeito

    William Cardona Silva foi detido no bairro “La Pepita”, em Bogotá, por agentes da Polícia de Bogotá, após um alerta vermelho emitido pela Interpol. A prisão foi efetuada durante um plano de solicitação de antecedentes e cadastro de pessoas. “O MPMG pedirá a extradição de William Cardona para o Brasil, onde ele já responde a diversos outros processos e é investigado por um furto milionário em uma joalheria de um shopping em Boa Vista, Roraima”, afirmou o promotor Marcos Paulo de Souza Miranda.

    O cidadão colombiano estava sob o alerta vermelho da Interpol desde 30 de maio de 2024, a pedido das autoridades judiciárias de Ouro Preto. Agora, ele está à disposição da Diretoria de Assuntos Internacionais da Procuradoria-Geral da República.

    Quadrilha e Operação Relicário

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    Além de William, outras três pessoas foram acusadas de envolvimento no crime: Ingrid Lorena Ceron Rincon e Miller Daniel Hortua Laverde, ambos já presos, e Carol Viviana Pineda Rojas, que permanece foragida. Carol Viviana é alvo de uma busca intensiva por forças de segurança nacionais e internacionais. A prisão preventiva de William, Miller e Carol havia sido decretada pela Justiça em novembro de 2023. Ingrid Lorena foi detida em cumprimento de mandado no dia 17 de novembro de 2023, como parte da Operação Relicário.

    Detalhes do Crime

    No dia 10 de novembro de 2023, William Cardona Silva e os demais réus, atuando de forma coordenada, utilizaram ferramentas para entrar no museu de arte sacra da Igreja do Pilar, em Ouro Preto. No local, roubaram um valioso terço de ouro do Rosário Beneditino, peça que estava em exposição no museu. O furto causou grande comoção, dada a importância histórica e religiosa do objeto subtraído.

    A detenção de William Cardona em Bogotá representa um avanço significativo na investigação e na punição dos responsáveis por este crime. A operação internacional envolvendo a Interpol e as forças de segurança colombianas reflete a cooperação global em casos de crimes contra o patrimônio cultural.

  • Operação em Belo Horizonte prende quatro suspeitos de envolvimento em desmanche de motocicletas

    Operação em Belo Horizonte prende quatro suspeitos de envolvimento em desmanche de motocicletas

    Em uma ação de combate ao desmanche de veículos, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desarticulou, nesta segunda-feira (12/8), uma célula criminosa especializada no furto e desmonte de motocicletas em Belo Horizonte. A operação, que ocorreu no bairro Jardim Vitória, resultou na prisão de quatro suspeitos e na apreensão de motocicletas furtadas, ferramentas utilizadas no desmanche e componentes automotivos adulterados.

    O foco da ação foi um local onde foram encontrados diversos itens ilícitos, incluindo chassis e motores de motocicletas adulterados, além de veículos com registro de furto ou roubo. As investigações apontam que o grupo criminoso integra uma rede maior, que atua não apenas no desmanche, mas também na receptação e venda de peças automotivas roubadas, sustentando um mercado clandestino que alimenta os crimes de furto e roubo de veículos na capital mineira.

    A operação conduzida pela PCMG teve como alvo um endereço específico no Jardim Vitória, onde os investigadores localizaram motocicletas que haviam sido furtadas no mesmo dia na cidade. De acordo com o delegado José Luiz Quintão, responsável pela investigação, “a exemplo da potencialidade lesiva dessa associação criminosa, somente ontem, três motocicletas, furtadas no mesmo dia na capital, foram recuperadas nesse local”. Segundo ele, as motocicletas ainda estavam praticamente intactas, pois haviam sido furtadas há pouco tempo, o que facilitou sua rápida recuperação.

    Os quatro indivíduos detidos durante a operação foram autuados em flagrante por receptação e adulteração de sinais identificadores de veículos automotores. As investigações seguem para determinar o envolvimento de outros participantes na rede criminosa, que pode incluir mais núcleos operando de maneira semelhante em Belo Horizonte e na região metropolitana.

    As investigações apontam que o grupo desarticulado faz parte de uma cadeia criminosa maior, que envolve diversas etapas do processo de furto, desmanche e comercialização de peças automotivas. De acordo com o delegado José Luiz Quintão, “os desmanches, em última análise, viabilizam todo um comércio e uma cadeia clandestina dessas peças, que fomentam o furto e roubo de motocicletas”. A estrutura desse mercado ilegal é composta por autores dos roubos e furtos, receptadores, responsáveis pelo desmanche e comerciantes que revendem as peças, além de compradores finais que adquirem os componentes sem saber, ou sabendo, da sua procedência ilícita.

    Esse mercado clandestino de peças automotivas não apenas sustenta os crimes de furto e roubo, mas também dificulta o trabalho das autoridades, que precisam lidar com uma rede bem estruturada e multifacetada, onde cada elemento desempenha um papel específico para manter a atividade criminosa em funcionamento.

    O chefe da Divisão Especializada em Prevenção e Investigação a Furto e Roubo de Veículos Automotores, delegado Sérgio Belizário, ressaltou que a Polícia Civil tem intensificado suas ações para combater esses crimes, especialmente em Belo Horizonte e na região metropolitana. “Várias quadrilhas e organizações criminosas envolvidas nesse ramo de atividade foram desmanteladas, e prisões realizadas”, afirmou Belizário, destacando o esforço contínuo da polícia para enfraquecer essas redes criminosas.

    Já o delegado-geral Daniel Barcelos, chefe do Departamento Estadual de Investigação de Crimes de Trânsito (Deictran), sublinhou que esta operação faz parte de um trabalho mais amplo que a Polícia Civil vem desenvolvendo, e que novas ações estão sendo planejadas para continuar enfrentando o problema. “Essa foi uma etapa de um trabalho que vem sendo desenvolvido e que vai continuar, por meio de levantamentos investigativos”, concluiu Barcelos.

    A operação desta semana é apenas uma das várias ações que a Polícia Civil tem empreendido nos últimos meses para combater o furto e o desmanche de veículos em Belo Horizonte. A desarticulação dessas quadrilhas não só evita que mais veículos sejam furtados, mas também reduz o impacto financeiro e emocional para as vítimas, que muitas vezes enfrentam dificuldades para recuperar seus bens.

    Além disso, a retirada de peças automotivas adulteradas do mercado ajuda a proteger os consumidores, que podem, inadvertidamente, comprar itens de origem criminosa, colocando sua própria segurança em risco. As autoridades reiteram a importância de adquirir peças e veículos apenas de fontes confiáveis e legalizadas, de modo a não alimentar o ciclo criminoso.

  • Prefeito e secretário em MG são afastados por 90 dias por desvio milionário

    Prefeito e secretário em MG são afastados por 90 dias por desvio milionário

    A Justiça de Minas Gerais determinou o afastamento por 90 dias do prefeito e do secretário de Finanças do município de Jacinto, atendendo a um pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A medida visa resguardar a instrução probatória em investigação que apura um esquema de desvio milionário de recursos de um banco.

    De acordo com a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Jacinto, ambos os gestores são acusados de envolvimento em uma fraude que teria desviado aproximadamente R$ 20 milhões de uma instituição financeira entre os dias 12 e 30 de janeiro de 2023. A operação foi deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal em janeiro deste ano, revelando a participação de cinco prefeituras brasileiras, incluindo Jacinto.

    O esquema, segundo as investigações, explorava uma vulnerabilidade no sistema do banco, especificamente no campo de Depósito de Arrecadação Municipal (DAM). A Promotoria, em Ação Civil Pública (ACP), solicita que os acusados sejam condenados a ressarcir integralmente os danos causados aos cofres do município, no valor de R$ 5 milhões, além de R$ 1,3 milhão ao banco. Caso condenados, os gestores públicos poderão enfrentar a suspensão de seus direitos políticos por até 12 anos, perda de função pública e pagamento de multa equivalente ao valor desviado.

  • Mulher que coagia eleitores de outras cidades para transferir título é presa pela polícia

    Mulher que coagia eleitores de outras cidades para transferir título é presa pela polícia

    A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu na manhã desta terça-feira (6/8) uma mulher de 39 anos suspeita de envolvimento em alistamento eleitoral fraudulento e coação em Argirita, na Zona da Mata. A ação incluiu também o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão nos bairros Cohab, Centro e Pôr do Sol, relacionados a outros três investigados: uma mulher de 37 anos e dois homens, de 27 e 70 anos.

    As investigações, iniciadas em abril após requisição do Ministério Público, revelaram que a suspeita recrutava moradores de Leopoldina para transferirem seus títulos eleitorais para Argirita, fornecendo cartões de vacinação com endereços falsos em troca de cestas básicas. O delegado André Luis Dias Lima afirmou: “isso era feito mediante o fornecimento de cartões de vacinação com endereços falsos, em troca de cestas básicas”.

    Durante o processo, a mulher tentou coagir testemunhas, oferecendo dinheiro para que alterassem seus depoimentos e trocassem seus celulares, que continham provas das conversas, por novos aparelhos.

  • Homem é condenado a 56 anos de prisão por estupro de quatro irmãs em Itabira, incluindo uma de quatro anos

    Homem é condenado a 56 anos de prisão por estupro de quatro irmãs em Itabira, incluindo uma de quatro anos

    Um homem foi sentenciado a 56 anos de prisão em regime fechado pelo estupro de quatro irmãs menores de idade no distrito de Ipoema, em Itabira, na região Central de Minas Gerais. Os abusos ocorreram repetidamente entre 2011 e 2014, conforme denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

    A 5ª Promotoria de Justiça Criminal de Itabira relatou que, durante o período dos abusos, as vítimas tinham menos de 14 anos, sendo a mais jovem apenas uma criança de quatro anos quando sofreu a primeira violência sexual. Os crimes aconteceram na residência onde as meninas viviam com o irmão, o autor dos abusos.

    “O acusado utilizava o mesmo modus operandi com as irmãs, embora não tenha praticado os abusos com as quatro ao mesmo tempo. Pelo contrário, revezava entre as vítimas, possivelmente para que uma não tomasse conhecimento dos abusos em relação à outra, até porque o réu ordenava que elas não contassem os fatos para ninguém, e assim o fizeram por longo período,” afirmou a promotoria.

    A violência só cessou quando a mãe das meninas faleceu e elas foram morar com uma família substituta em outro município. As vítimas relataram que os abusos ocorriam enquanto a mãe biológica dormia, e o irmão as ameaçava para garantir seu silêncio. Em um incidente, ele teria tentado agredir a mãe com facão e canivete após ser repreendido.

    Segundo o Código Penal brasileiro, a prática de conjunção carnal ou ato libidinoso com menores de 14 anos é punível com penas que variam de oito a 15 anos de prisão. No caso de Itabira, a sentença reflete a gravidade dos crimes cometidos e a repetição dos abusos ao longo dos anos.