A CSN Mineração emitiu esclarecimentos em resposta às críticas apresentadas na reportagem do jornal Mais Minas, publicada em 23 de novembro de 2024, sobre a expansão de suas operações em Congonhas, Minas Gerais. A empresa defende a legalidade de seus projetos e medidas destacadas para minimizar impactos ambientais e sociais na região.
A mineradora está investindo R$ 8 bilhões na construção da planta Itabirito P15, parte do complexo Casa de Pedra, com previsão de início das operações no final de 2027. O empreendimento visa produzir mineração de ferro premium, ajudando siderúrgicas interessadas em reduzir emissões de carbono .
Em relação às acusações de fragmentação do licenciamento ambiental, a CSN Mineração afirma que “a licença do seu empreendimento envolve a legislação pertinente ao tema, bem como realizar análises sinérgicas de aspectos e impactos durante a fase de estudos ambientais”. A empresa ressalta que realizou audiência pública conforme diretrizes legais, garantindo a participação popular.
Confira a íntegra da nota da empresa :
“A CSN Mineração licencia o seu empreendimento seguindo a legislação pertinente ao tema, bem como realiza análises sinérgicas de aspectos e impactos durante a fase de estudos ambientais. A partir desses estudos são emitidas as devidas licenças, bem como são definidas as condicionantes ambientais necessárias, e tais condicionantes são cumpridas integralmente.
Cabe informar que para o processo da Planta de Beneficiamento de Itabiritos foi realizada a audiência pública, no âmbito do processo de licenciamento deste empreendimento, seguindo todas as diretrizes da Deliberação Normativa COPAM nº 225/2018.
Nessa audiência foram expostas ao público interessado todas as informações do projeto, consideradas no EIA e do seu referido RIMA, em especial seus aspectos e impactos socioambientais, bem como dos controles de mitigação de impactos propostos nos estudos ambientais. Ou seja, nessa audiência foram esclarecidas e discutidas dúvidas, recolhidas críticas e sugestões a respeito do empreendimento, no intuito de auxiliar na análise do processo de licenciamento ambiental. Além da audiência, a empresa disponibilizou todos os estudos ambientais em seu site para consultas públicas, na secretaria de meio ambiente do município e outras entidades públicas.
Dessa forma, a CMIN entende que cumpriu o que determina a legislação que rege sobre a matéria, garantido a participação popular para o projeto P15.
Ainda sobre o licenciamento ambiental dos empreendimentos da CMIN, também cabe informar que para todos as licenças ambientais concedidas foram instruídos processos com toda a documentação legalmente exigível, considerando na caracterização dos seus empreendimentos de expansão todas as atividades exercidas em áreas contíguas ou interdependentes”.
Sobre os impactos ambientais, especialmente a poluição atmosférica e hídrica, a companhia destaca ações para mitigar a emissão de poeira e a gestão do consumo de água. Entre as iniciativas estão sistemas de aspersão automatizados, aplicação de polímeros em vias de acesso e revegetação de áreas expostas.
“A CSN Mineração adota um rigoroso controle para mitigar a emissão de poeira, inclusive considerando os efeitos sinérgicos. Entre as ações implementadas, destacamos:
- Sistema de aspersão fixa automatizado nas vias da mina.
- Aspersores nas áreas da usina de beneficiamento de minério.
- Limpeza de veículos que circulam em vias públicas.
- Aplicação de polímeros em vias de acesso e áreas suscetíveis ao arraste eólico, como taludes de mina.
- Revegetação (hidrossemeadura com aplicação de biomanta), especialmente nas pilhas de estéril e rejeitos.
Em 2024, as ações de aplicação de polímeros supressores de particulados, instalação de telas de nylon em taludes e revegetação de áreas expostas somaram 424 hectares. A Companhia tem testado um novo tipo de polímero que forma uma crosta mais densa nas áreas desnudas, o que garante uma maior eficiência quanto a minimização do arraste eólico.
Quanto aos recursos hídricos, cabe esclarecer que a gestão do consumo de água é uma prioridade para a CSN Mineração. Estes recursos são essenciais para as operações, e a empresa se dedica a aumentar a recirculação e o reaproveitamento de água, reduzindo a necessidade de novas captações. A ampliação do processo de beneficiamento de minério na Planta Central e o reaproveitamento da água oriunda da filtragem de rejeitos permitirão reduzir o consumo específico de água no processo produtivo e aumentar a recirculação, minimizando os impactos ambientais. Além disso, todos os efluentes gerados no empreendimento são tratados em sistemas específicos para cada modalidade e lançados conforme preconiza a legislação vigente.
Por fim, o monitoramento de ruido e vibração é realizado nas comunidades próximas ao empreendimento e atendem aos limites preconizados pela legislação ambiental, não sendo capaz de afetar os bairros mais próximos da mineração, sequer as estruturas que compõem o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos que se encontram bem mais distantes.
Quanto à segurança da barragem de rejeitos de Casa de Pedra, a CSN Mineração informa que “não existem registros ou histórico de falhas nos anos de 2013 e 2017″. A barragem é avaliada regularmente por auditores externos e possui Declaração de Condição de Estabilidade emitida, sendo considerada segura e estável”.
“Não é verdade que o único alteamento realizado na barragem Casa de Pedra tenha sido feito sem o devido licenciamento. Além disso, não existem registros ou histórico de falhas nos anos de 2013 e 2017, conforme mencionado na reportagem. Outro ponto importante e que cabe um esclarecimento é que a referida estrutura não é a maior barragem de rejeitos da América Latina em área urbana. Para consultar outras estruturas com volumes significativamente maiores, basta uma consulta ao site da ANM (https://app.anm.gov.br/SIGBM/Publico) .
As barragens da CSN Mineração são avaliadas regularmente por auditores externos, que analisam a segurança hidrológica, hidráulica e geotécnica. É importante frisar que todas as barragens da CSN Mineração possuem Declaração da Condição de Estabilidade (DCE) emitida, sendo a mais recente datada de setembro de 2024. Isso atesta a segurança das barragens, inclusive para eventos de chuvas intensas.
Ainda em relação à barragem Casa de Pedra, é fundamental destacar que a estrutura, construída pelo método a jusante, não apresenta nenhuma situação de emergência. Assim como as demais estruturas, a barragem Casa de Pedra está segura e estável. Além disso, a Companhia abriu concorrência para a contratação de um estudo que visa analisar e identificar oportunidades para a descaracterização da barragem Casa de Pedra, mesmo sem obrigação legal, uma vez que foi construída pelo método a jusante. Vale ressaltar que a Companhia não possui histórico de acidentes nessas estruturas desde o início de suas operações, em 1913.
Desde 2020, a CSN Mineração tem adotado a disposição de rejeitos de mineração em pilhas secas e investido na descaracterização das estruturas a montante. A barragem do Vigia foi a mais recente a ser descaracterizada, juntando-se às barragens B5 e Auxiliar do Vigia, totalizando três estruturas eliminadas. Atualmente, resta apenas uma barragem a montante, conhecida como B4, que já está em processo de descaracterização. A primeira etapa de construção do canal de cintura já foi concluída, seguindo um rígido cronograma implementado pela Companhia.
Sobre as condições de segurança em caso de emergência de barragem, a Companhia mantém rigorosas atividades de gestão da segurança das estruturas. Isso inclui inspeções de campo e manutenções de rotina, avaliação dos dados de monitoramento e resposta da instrumentação, verificação dos fatores de segurança obtidos por meio das análises de estabilidade, videomonitoramento 24 horas, cumprimento das legislações estaduais e federais, atendimento aos requerimentos dos órgãos fiscalizadores e acompanhamento das recomendações de auditoria para aperfeiçoar continuamente o sistema de segurança. Em caso de risco, a estrutura emite sinais que são avaliados e classificados em níveis de emergência 1, 2 e 3, conforme preconiza a legislação. No caso de agravamento, a evacuação da população ocorre no nível 2, quando ainda não há risco iminente de rompimento”.
Em relação às desapropriações e impactos sociais, a CSN Mineração esclarece que os terrenos envolvidos “são imóveis rurais e possuem características como áreas de pastagem, territórios nativos e em maior parte não possuem habitações”. As negociações sendo conduzidas “de forma ética, prezando sempre pela transparência”, com avaliações realizadas por empresa independente.
“A CSN Mineração esclarece que, diferente do informado na reportagem, os terrenos inseridos no referido Decreto são imóveis rurais e possuem características como áreas de pastagem, vegetação nativa e em maior parte não possuem habitações.
As negociações de aquisição dos imóveis estão sendo conduzidas pela CSN junto aos proprietários de forma ética, prezando sempre pela transparência.
As avaliações dos imóveis foram elaboradas por empresa especializada, idônea e independente, seguindo as normas e os parâmetros de mercado.
Por fim, cabe ressaltar que as aquisições já avançaram significativamente e a empresa reforça mais uma vez que segue aberta ao diálogo”.
CSN Mineração responde a críticas sobre expansão em Congonhas
Empresa esclarece questões ambientais e sociais após reportagem do jornal Mais Minas
A CSN Mineração emitiu esclarecimentos em resposta às críticas apresentadas na reportagem do jornal Mais Minas, publicada em 23 de novembro de 2024, sobre a expansão de suas operações em Congonhas, Minas Gerais. A empresa defende a legalidade de seus projetos e destaca medidas adotadas para minimizar impactos ambientais e sociais na região.
A mineradora está investindo R$ 8 bilhões na construção da planta Itabirito P15, parte do complexo Casa de Pedra, com previsão de início das operações no final de 2027. O empreendimento visa produzir minério de ferro premium, atendendo siderúrgicas interessadas em reduzir emissões de carbono.
Em relação às acusações de fragmentação do licenciamento ambiental, a CSN Mineração afirma que “licencia o seu empreendimento visando a legislação pertinente ao tema, bem como realizar análises sinérgicas de aspectos e impactos durante a fase de estudos ambientais”. A empresa ressalta que realizou audiência pública conforme diretrizes legais, garantindo a participação popular.
Sobre os impactos ambientais, especialmente a poluição atmosférica e hídrica, a companhia destaca ações para mitigar a emissão de poeira e a gestão do consumo de água. Entre as iniciativas estão sistemas de aspersão automatizados, aplicação de polímeros em vias de acesso e revegetação de áreas expostas.
A empresa esclarece que “a gestão do consumo de água é uma prioridade para a CSN Mineração”. Investimentos em recirculação e reaproveitamento de recursos hídricos buscam reduzir a necessidade de novas captações, minimizando impactos ambientais e atendendo à legislação vigente.
Quanto à segurança da barragem de rejeitos de Casa de Pedra, a CSN Mineração informa que “não existem registros ou histórico de falhas nos anos de 2013 e 2017”. A barragem é avaliada regularmente por auditores externos e possui Declaração da Condição de Estabilidade emitida, sendo considerada segura e estável.
A mineradora também destaca esforços para descaracterizar barragens a montante, mesmo sem obrigações legais. Desde 2020, adotou a disposição de rejeitos em pilhas secas e investiu na eliminação de estruturas antigas, reforçando o compromisso com a segurança e a conformidade ambiental.
Em relação às desapropriações e impactos sociais, a CSN Mineração esclarece que os terrenos envolvidos “são imóveis rurais e possuem características como áreas de pastagem, territórios nativos e em maior parte não possuem habitações”. As negociações estão sendo conduzidas “de forma ética, prezando sempre pela transparência”, com avaliações realizadas por empresa independente.
A empresa reforça que as aquisições avançaram significativamente e mantém-se aberta ao diálogo com proprietários e comunidades locais. A CSN Mineração acredita que o projeto Itabirito P15 é essencial para manter a competitividade no mercado internacional e atender à demanda por mineração sustentável.
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CSN Mineração esclarece críticas sobre expansão em Congonhas, destacando medidas socioambientais e compromisso com a transparência nas operações.
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- CSN Mineração esclarece críticas sobre expansão em Congonhas
- Mineradora responde a questionamentos sobre impactos ambientais
- CSN Mineração destaca medidas para minimizar impactos sociais
Subtítulos (linha fina):
- Empresa detalha ações ambientais após reportagem do Mais Minas
- CSN Mineração reforça compromisso com transparência e segurança
Resumo do post:
A CSN Mineração respondeu às críticas sobre a expansão de suas operações em Congonhas, enfatizando a conformidade legal e medidas para minimizar impactos ambientais e sociais. A empresa esclareceu questões sobre licenciamento ambiental, controle de poluição, segurança de barragens e desapropriações, destacando investimentos em tecnologia e compromisso com a transparência nas negociações com a comunidade local.