O prefeito eleito de Mariana, Juliano Duarte (PSB), destacou nesta quarta-feira, 27 de novembro, diretamente de Londres, seu compromisso com os interesses do município durante o julgamento na Justiça inglesa contra a BHP, uma das empresas responsáveis pelo rompimento da Barragem de Fundão, em 2015. O processo busca reparação pelos danos ambientais e sociais causados à Bacia do Rio Doce e é considerado o maior caso já analisado pela Justiça do Reino Unido.
Juliano Duarte reiterou sua insatisfação com os valores propostos no acordo de repactuação firmado no Brasil, que destina apenas 4% dos R$ 170 bilhões previstos aos municípios mais impactados. Mariana, epicentro da tragédia, receberia cerca de R$ 1,2 bilhão em destinação direta, além de R$ 1 bilhão para a saúde. “Mariana vive sérios e grandes problemas sociais desde 2015. Como prefeito eleito, vou defender o interesse do nosso município e optar pela ação que de fato traga mais recursos”, afirmou Duarte em suas redes sociais.
Na coletiva realizada anteriormente ao lado do atual prefeito Celso Cota (PSDB), Duarte já havia destacado que o acordo brasileiro não seria suficiente para reparar os danos econômicos e sociais enfrentados pela população. Segundo ele, a decisão sobre aceitar ou não os termos nacionais colocará os municípios atingidos em uma posição delicada, considerando a renúncia à ação em curso na Inglaterra.
Acompanhamento internacional
Juliano Duarte participou das sessões do julgamento na Inglaterra ao lado de outros prefeitos da Bacia do Rio Doce, ressaltando a importância de um acompanhamento próximo do processo. “Estamos em frente à corte da Justiça inglesa. Esse é um julgamento histórico, e nós estamos aqui para garantir que os interesses de Mariana sejam representados de forma justa”, afirmou.
O julgamento, iniciado em outubro e com previsão de duração de quatro meses, representa uma nova etapa na busca por justiça para as comunidades afetadas. Segundo o prefeito eleito, a expectativa é de que as ações internacionais possam trazer reparações mais significativas do que aquelas previstas no acordo nacional.
Futuro das negociações
A decisão sobre a adesão ao acordo de repactuação no Brasil, homologado pelo STF no início de novembro, deve ocorrer nos próximos meses. Duarte ressaltou que a população de Mariana será informada de todas as ações e avanços relacionados ao julgamento na Inglaterra. “Vamos divulgar para toda a nossa população o acompanhamento das ações contra a BHP e sua sócia majoritária, Samarco”, concluiu.
Enquanto isso, o julgamento em Londres continua sendo acompanhado com atenção pelos municípios afetados, que aguardam decisões que podem mudar o cenário de reparação e recuperação das áreas impactadas pelo desastre de 2015.
O prefeito eleito de Mariana, Juliano Duarte (PSB), destacou nesta quarta-feira, 27 de novembro, diretamente de Londres, seu compromisso com os interesses do município durante o julgamento na Justiça inglesa contra a BHP, sócia majoritária da Samarco, mineradora responsável pelo rompimento da Barragem de Fundão, em 2015. O processo busca reparação pelos danos ambientais e sociais causados à Bacia do Rio Doce e é considerado o maior caso já analisado pela Justiça do Reino Unido.
Juliano Duarte reiterou sua insatisfação com os valores propostos no acordo de repactuação firmado no Brasil, que destina apenas 4% dos R$ 170 bilhões previstos aos municípios mais impactados. Mariana, epicentro da tragédia, receberia cerca de R$ 1,2 bilhão em destinação direta, além de R$ 1 bilhão para a saúde. “Mariana vive sérios e grandes problemas sociais desde 2015. Como prefeito eleito, vou defender o interesse do nosso município e optar pela ação que de fato traga mais recursos“, afirmou Duarte em suas redes sociais.
Na coletiva realizada anteriormente ao lado do atual prefeito Celso Cota (PSDB), Duarte já havia destacado que o acordo brasileiro não seria suficiente para reparar os danos econômicos e sociais enfrentados pela população. Segundo ele, a decisão sobre aceitar ou não os termos nacionais colocará os municípios atingidos em uma posição delicada, considerando a renúncia à ação em curso na Inglaterra.
Acompanhamento internacional
Juliano Duarte participou das sessões do julgamento na Inglaterra ao lado de outros prefeitos da Bacia do Rio Doce, ressaltando a importância de um acompanhamento próximo do processo. “Estamos em frente à corte da Justiça inglesa. Esse é um julgamento histórico, e nós estamos aqui para garantir que os interesses de Mariana sejam representados de forma justa”, afirmou.
O julgamento, iniciado em outubro e com previsão de duração de quatro meses, representa uma nova etapa na busca por justiça para as comunidades afetadas. Segundo o prefeito eleito, a expectativa é de que as ações internacionais possam trazer reparações mais significativas do que aquelas previstas no acordo nacional.
Futuro das negociações
A decisão sobre a adesão ao acordo de repactuação no Brasil, homologado pelo STF no início de novembro, deve ocorrer nos próximos meses. Duarte ressaltou que a população de Mariana será informada de todas as ações e avanços relacionados ao julgamento na Inglaterra. “Vamos divulgar para toda a nossa população o acompanhamento das ações contra a BHP e sua sócia majoritária, Samarco”, concluiu.