Tag: homicídios

  • Polícia busca líder de tráfico suspeito de decapitação em Mariana (MG)

    Polícia busca líder de tráfico suspeito de decapitação em Mariana (MG)

    A Polícia Civil de Minas Gerais intensificou as buscas por Emerson Hugo Bezerra da Silva, conhecido como “Baianinho”, acusado de decapitar um homem em Mariana, na região Central do estado. O crime, registrado em vídeo, seria parte de uma disputa entre facções criminosas que operam na região. “Baianinho”, apontado como líder do tráfico de drogas no bairro Rosário, é considerado foragido desde que teve a prisão preventiva decretada em maio deste ano.

    Segundo as investigações, “Baianinho” seria membro do Comando Vermelho (CV) e estaria envolvido em uma série de crimes relacionados à rivalidade com o Primeiro Comando da Capital (PCC). A decapitação seria uma resposta a um triplo homicídio ocorrido em Ouro Preto, em 2 de dezembro, no qual três homens ligados ao CV foram torturados e executados.

    O vídeo em que “Baianinho” aparece decapitando Marco Polo, supostamente associado ao PCC, teria como objetivo enviar um recado direto ao líder da facção rival, conhecido como “Paizão”, que controla o tráfico no bairro Cabanas e em cidades vizinhas, como Ouro Preto e Itabirito.

    Além da brutalidade do crime, a situação alarmou a comunidade de Mariana. O corpo de Marco Polo ainda não foi encontrado, e a polícia investiga se a vítima tinha envolvimento direto com os conflitos entre as facções.

    Histórico criminal e status de foragido

    De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sejusp), “Baianinho” possui um extenso histórico criminal. Ele foi preso pela primeira vez em maio de 2015, permanecendo no Presídio de Mariana até junho de 2016. Posteriormente, ficou detido no Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, até julho de 2018, quando obteve liberdade.

    Desde então, ele acumulou acusações de homicídio, associação criminosa e porte ilegal de armas. A prisão preventiva decretada em maio deste ano, referente a um homicídio cometido no mesmo período, não foi suficiente para capturá-lo. Apesar das tentativas das autoridades, “Baianinho” permanece foragido, o que aumenta a insegurança na região.

    Contexto de violência na região

    Os últimos acontecimentos revelam uma escalada de violência em Mariana e cidades vizinhas. O triplo homicídio que teria motivado a decapitação é um exemplo do impacto da disputa entre facções na região.

    As vítimas do crime em Ouro Preto, todas ligadas ao Comando Vermelho, foram atraídas para o local do assassinato, onde foram torturadas e executadas. A polícia apura o possível envolvimento de uma jovem que teria levado os homens até o local, mas a suspeita está desaparecida.

    Esses eventos destacam como a rivalidade entre facções transforma bairros e comunidades em cenários de brutalidade, afetando não apenas os envolvidos diretamente no tráfico, mas também os moradores locais, que vivem sob constante temor.

    Investigações e buscas

    As autoridades seguem investigando a conexão entre os crimes e trabalham para localizar “Baianinho”. A Polícia Civil informou que o mandado de prisão continua ativo e as buscas se concentram em áreas onde ele pode estar escondido.

    Moradores de Mariana, especialmente do bairro Rosário, têm colaborado com denúncias anônimas. A polícia reforça que informações sobre o paradeiro de Emerson Hugo Bezerra da Silva podem ser comunicadas diretamente pelo Disque-Denúncia 181, com garantia de sigilo absoluto.

    A Secretaria de Segurança Pública reconhece os desafios de capturar o suspeito, dada a complexidade da estrutura das facções criminosas. No entanto, reforçou o compromisso de agir para proteger a população e reduzir a violência na região.

  • Duas pessoas são presas por assassinato banal após briga motivada por manobra de carro em Belo Horizonte

    Duas pessoas são presas por assassinato banal após briga motivada por manobra de carro em Belo Horizonte

    Duas pessoas de 19 anos foram presos na última quinta-feira (28/11) pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Eles são suspeitos de envolvimento no homicídio de um rapaz de 20 anos, ocorrido no dia 21 de setembro no bairro Nova Gameleira, região Oeste de Belo Horizonte.

    O crime foi motivado por uma discussão gerada após a vítima realizar uma manobra de carro que teria desagradado os acusados. As investigações foram conduzidas pelo Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), sob a coordenação do delegado Evandro Nascimento Radaelli.

    Entenda o caso

    Na noite do homicídio, uma discussão começou entre a vítima, os dois jovens presos e um adolescente de 17 anos. A vítima foi retirada do local pelo padrasto e levada para dentro de casa. No entanto, enquanto estava no segundo andar, próxima a uma janela, foi atingida por um disparo de arma de fogo no rosto.

    O delegado Radaelli relatou que o disparo foi realizado após dois dos suspeitos instigarem o adolescente a buscar a arma e entregá-la ao autor do disparo. “O adolescente foi até a casa daquele que estava incitando o crime, pegou a arma e a entregou ao atirador”, explicou.

    Prisão e apreensão

    Após um mês de investigações, a polícia cumpriu mandados de prisão preventiva e busca e apreensão domiciliar. Durante a operação, realizada no dia 28 de novembro, os policiais localizaram cocaína na residência do adolescente envolvido, que foi apresentado na delegacia para as medidas cabíveis.

    Os dois suspeitos foram presos e encaminhados ao sistema prisional, onde aguardarão o julgamento.

    Repercussão e andamento do caso

    O caso gerou repercussão no bairro Nova Gameleira devido à natureza banal do motivo que levou ao homicídio. A PCMG reforçou que a investigação rápida e eficiente foi essencial para identificar os envolvidos e garantir a prisão dos suspeitos.

    Segundo as autoridades, os dois jovens presos e o adolescente responderão pelo crime de homicídio. No caso dos maiores de idade, os processos serão conduzidos pela Justiça comum. Já o adolescente será submetido às medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

    Ação integrada e trabalho investigativo

    O delegado Radaelli destacou a importância do trabalho conjunto das equipes envolvidas na investigação, que permitiu a coleta de provas, o cumprimento dos mandados e a apreensão de materiais relevantes para o caso.

    “A conclusão das investigações em um curto período demonstra o compromisso da Polícia Civil em solucionar crimes e trazer respostas rápidas à sociedade”, afirmou.

  • Triplo homicídio em Ouro Preto pode ter ligação com disputa por ponto de tráfico

    Triplo homicídio em Ouro Preto pode ter ligação com disputa por ponto de tráfico

    Na tarde desta segunda-feira (2), um triplo homicídio chocou a cidade de Ouro Preto, no bairro Santa Cruz. Três homens foram assassinados a tiros, sendo dois deles residentes de Mariana e um morador local. A Polícia Militar informou que a principal hipótese para o crime é uma disputa pelo controle de ponto de tráfico de drogas na região.

    De acordo com o 52º Batalhão da Polícia Militar, o crime aconteceu na Rua das Hortênsias, em uma área de mata próxima a um barraco. Os policiais foram acionados após moradores relatarem disparos de arma de fogo no local. Ao chegarem, encontraram os corpos das vítimas, sendo que um deles estava com as mãos amarradas para trás, indicando possível execução.

    A perícia técnica foi chamada para realizar os levantamentos iniciais na cena do crime. A Polícia Militar também confirmou que um suspeito foi detido, mas não forneceu detalhes sobre sua identidade ou seu envolvimento direto com os homicídios.

    A Polícia Civil assumiu a investigação do caso, buscando esclarecer as circunstâncias e identificar os responsáveis pelos assassinatos. Até o momento, as autoridades apontam para uma possível ligação do crime com disputas entre grupos criminosos relacionados ao tráfico de drogas.

    Conflitos desse tipo, frequentemente associados ao controle de pontos de venda de entorpecentes, têm sido uma das principais causas de violência em áreas urbanas vulneráveis. A polícia continua coletando informações e realizando diligências para apurar conexões entre as vítimas e os possíveis autores do crime.