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  • Teatro em Movimento apresenta “Norma”, com Nívea Maria e Rainer Cadete, em Congonhas

    Teatro em Movimento apresenta “Norma”, com Nívea Maria e Rainer Cadete, em Congonhas

    O Festival Teatro em Movimento, reconhecido por sua curadoria criteriosa e coordenação geral de Tatyana Rubim, traz a Congonhas uma nova montagem da peça “Norma”. Com texto de Dora Castellar e Tônio Carvalho, o espetáculo é dirigido por Guilherme Piva e tem como protagonistas Nívea Maria e Rainer Cadete, nos papéis de Norma e Renato. A produção é assinada por Joana Motta e Edgard Jordão, e a apresentação acontece no Teatro Municipal Dom Silvério Gomes Pimenta, no dia 27 de setembro, às 20h, com ingressos disponíveis pelo Sympla.

    Uma Nova Montagem para Celebrar 20 Anos

    “Norma” estreou em 2002, percorrendo o Brasil por mais de quatro anos com sucesso de crítica e público. Agora, retorna aos palcos para celebrar duas décadas de uma história que conquistou o teatro nacional. Com apoio da Cemig e da CSN, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, e suporte da Prefeitura de Congonhas e da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo, o espetáculo promete emocionar novamente o público.

    O enredo, que se mostra atemporal, explora o encontro de duas almas distintas: Norma, uma mulher rígida e presa a padrões, e Renato, um homem que se permite renascer e correr riscos. Guilherme Piva, o diretor, destaca o poder da transformação que emerge quando esses dois mundos colidem. “Duas dores se encontram para falar de um amor. É preciso ir fundo para enfrentar medos, preconceitos e cascas que colocamos durante a vida para nos protegermos”, observa.

    Uma Reflexão sobre o Amor e a Superação

    O texto de “Norma” é uma profunda reflexão sobre a escuta, o acolhimento e o amor. Norma e Renato se encontram em um momento de dor e solidão, levando o público a uma montanha-russa de emoções que vai além das aparências. A identificação do público com os personagens se dá pela universalidade do tema, que aborda a liberdade de dialogar, expor sentimentos e superar barreiras internas.

    Nívea Maria, que interpreta Norma, ressalta a importância do espetáculo para o entendimento das relações humanas: “Ele fala sobre a liberdade de dialogar com o outro, expondo pensamentos, sentimentos, emoções, raivas, impulsos, sofrimentos, como em uma montanha-russa que nos ajuda, no final, a cair na real, ficar em paz, nos sentindo mais leves.”

    Rainer Cadete, no papel de Renato, vibra com a mensagem libertadora da peça: “Ele tem uma mensagem muito clara: viva e seja feliz, não devemos estar presos a conceitos e a ninguém.” A conexão entre os personagens evidencia que é possível renascer, mesmo em meio ao caos e às diferenças.

    Uma História de Encontros e Redenção

    O embate entre Norma e Renato começa quando ele, antigo inquilino do apartamento onde Norma agora vive, a procura para pedir que informe seu novo endereço a quem o procurar. A partir desse encontro, a rigidez de Norma e a liberdade de Renato se confrontam, gerando momentos de tensão e revelações. “Passamos por milhares de sentimentos contraditórios a cada dia. E isso é o que mais procuro em um texto, falar do ser humano com sua montanha-russa de emoções é também uma possibilidade de redenção”, afirma Piva, destacando a profundidade dos personagens.

    A origem de “Norma” é inusitada: o autor Tônio Carvalho teve a ideia para a peça após ligar, por engano, para uma mulher que reagiu de forma agressiva. Ele imaginou uma vida complexa por trás daquela reação, criando Norma como uma mulher em crise. Renato surge como a personificação da liberdade e da possibilidade de recomeço.

    O Desafio da Interpretação

    Para Guilherme Piva, dirigir Nívea Maria e Rainer Cadete é um privilégio. “Esse é o desafio que eu mais gosto. Por ser ator, o foco do meu trabalho como diretor é o ator e toda a gama de sentimentos que ele consegue atingir”, afirma. A dupla de atores se entrega ao mergulho emocional que o texto exige, trazendo ao palco uma interpretação visceral e autêntica.

    Nívea Maria, que retorna aos palcos com “Norma”, busca entregar ao público uma experiência verdadeira. “Meu maior desafio é que o público veja a verdade das emoções, de tudo que esse trabalho vai me exigir, que ele esqueça a Nívea Maria e veja a Norma em mim”, reflete a atriz.

    Rainer Cadete complementa, destacando a complexidade das emoções que precisa acessar para viver Renato: “O maior desafio como ator são as nuances da personagem, a dor de cada um, precisamos acessar isso com muita sensibilidade, não é algo que explode, é mais dolorido, difícil de externar.”

    Transformação e Diálogo como Caminhos para o Futuro

    “Norma” é, acima de tudo, um convite à transformação. A peça nos lembra que, para renascer, é preciso ouvir o outro, respeitar as diferenças e abandonar as normas que nos prendem. Com um enredo que continua relevante, o espetáculo celebra o amor, a liberdade e a coragem de mudar.

    SERVIÇO:

    • Teatro Em Movimento Apresenta “Norma”, em Congonhas
    • Classificação: 10 anos         Duração: 70 minutos
    • Dias: 27 de setembro, sexta, às 20h
    • Local: Teatro Municipal Dom Silvério Gomes Pimenta – R. Alípio Barbosa – Congonhas
    • Ingressos: R$ 50 inteira e R$ 25,00 meia 
    • Ingressos: pela plataforma Sympla – hwww.sympla.com.br/norma-com-nivea-maria-e-rainer-cadete__2607703
  • Teatro lotado: Festival de Popularização em Congonhas é sucesso

    Teatro lotado: Festival de Popularização em Congonhas é sucesso

    O Festival de Popularização de Teatro de Congonhas, que ocorreu entre os dias 17 e 19 de julho, encerrou sua edição com um saldo extremamente positivo, conforme informações do site da Prefeitura de Congonhas. O Teatro Municipal Dom Silvério Gomes Pimenta, o mais novo do Brasil, teve suas sessões completamente lotadas e ingressos esgotados em questão de segundos. Estima-se que aproximadamente 1200 pessoas prestigiaram o evento. O acesso foi totalmente gratuito, incluindo intérprete de libras e apostila em braile.

    A programação variada do festival, destinada a todas as idades, contribuiu significativamente para o fomento da economia local, beneficiando diretamente cerca de 100 trabalhadores da cultura. A abertura do evento ficou a cargo da atriz mineira Gorete Milagres, que conquistou o público com seu famoso bordão “Ô, coitado!”. Conhecida por seu papel como a empregada doméstica caipira que sai do interior de Minas para tentar a vida na cidade grande, Gorete enfatizou a importância da popularização do teatro: “Popularizar o teatro devia ser uma palavra de ordem. Não é só shows e músicas que são cultura, o teatro pode até transformar vidas”.

    Espetáculo infantil e homenagens

    Fila para a peça O Mágico de OZ - Crédito: Ane Souz
    Fila para a peça O Mágico de OZ – Crédito: Ane Souz

    O público infantil lotou o teatro para assistir ao espetáculo “O Mágico de Oz”, da Divertidamente Produções. Ludmilla Rodrigues, atriz que interpreta Dorothy, destacou a importância desses eventos: “Hoje, muitas das crianças estão presenciando o teatro pela primeira vez. É fundamental ter festivais que levam o teatro para além dos polos tradicionais de arte, proporcionando essa experiência incrível às crianças”.

    O festival também homenageou os 40 anos de carreira do ator e comediante Pedro Bismarck, conhecido pelo personagem Nerso da Capitinga. Ele encerrou as apresentações com o espetáculo “Rindo à Toa”, encantando o público com suas histórias e piadas clássicas. “Essa iniciativa da popularização do teatro é bastante louvável, porque estão formando público para nós mesmos, olha que maravilha!”, afirmou Bismarck.

    Pedro Bismarck como Nerso da Capitinga no encerramento do festival – Crédito: Ane Souz

    Fortalecimento da cultura teatral

    Leandro Borba, coordenador do evento, ressaltou a importância do festival para a comunidade de Congonhas e visitantes da cidade histórica. “O Festival usa a linguagem cênica, em suas muitas formas, para criar uma experiência de apoio a novos artistas e de redescoberta do teatro para adultos e crianças. Nosso objetivo é estimular o público a consumir bens culturais e a frequentar outros eventos realizados no Teatro”, explicou.

    Gilson Antunes, da Holofote, destacou a honra de produzir o festival no teatro mais novo do Brasil, após ter produzido na Casa da Ópera, o teatro mais antigo em funcionamento das Américas. “É importantíssimo esse tipo de evento para a formação de público para o teatro. São espetáculos que o público via na TV e que vem pela primeira vez ao teatro pelos atores. Vimos idosas felizes em assistir pessoalmente e nos relataram que nunca tinham entrado em um teatro”, disse Antunes.

    Projeto e apoios

    Idealizado e realizado pela Enquanto Isso em Ouro Preto, com patrocínio master da J. Mendes por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), o Festival de Popularização do Teatro de Congonhas contou com o apoio da Prefeitura de Congonhas e a produção e comunicação da Holofote Cultural. O evento integrou a programação do 29º Festival de Inverno de Congonhas, que homenageia o multiartista Luciomar de Jesus, e faz parte da campanha Inverno em Minas do Governo Estadual, posicionando Minas Gerais como um dos principais destinos turísticos do país na estação mais fria do ano.

  • Congonhas recebe Nerso da Capitinga e Filomena no Festival de Popularização de Teatro em julho

    Congonhas recebe Nerso da Capitinga e Filomena no Festival de Popularização de Teatro em julho

    Congonhas recebe, entre 17 e 19 de julho, o Festival de Popularização de Teatro, que acontecerá no Teatro Municipal Dom Silvério Gomes Pimenta, recém inaugurado no Centro Cultural da Romaria, com uma programação variada, para todas as idades e gostos. O acesso às sessões será totalmente gratuito com intérprete de libras e apostila em braille. 

    De acordo com o coordenador do evento, Leandro Borba, o Festival de Popularização do Teatro de Congonhas pretende fortalecer a cultura teatral em Congonhas e popularizar o acesso ao Teatro Municipal Dom Silvério Gomes Pimenta para a comunidade e para os visitantes da cidade histórica. “O Festival vai usar a linguagem cênica, em suas muitas formas, para criar uma experiência de apoio a novos artistas e de redescoberta do teatro para adultos e crianças. O nosso objetivo é que, ao participarem das atividades, os espectadores se sintam estimulados a consumir bens culturais e a frequentar outros eventos realizados no Teatro”, explica.

    O Festival de Popularização do Teatro de Congonhas é um projeto idealizado e realizado pela Enquanto Isso em Ouro Preto, com patrocínio master da J. Mendes, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) do Governo Federal, e apoio da Prefeitura de Congonhas, com produção e comunicação da Holofote Cultural. 

    O evento integra a programação do 29º Festival de Inverno de Congonhas, que homenageia o multiartista Luciomar de Jesus. Também faz parte da campanha Inverno em Minas do Governo Estadual com o objetivo de posicionar Minas Gerais como um dos principais destinos turísticos do país na estação mais fria do ano, tanto pela pluralidade de atrativos e paisagens, que podem agradar qualquer perfil de viajante, quanto pela estrutura e riquezas culturais.

    Grandes atrações sendo homenageadas

    O Festival de Popularização do Teatro vai homenagear a atriz mineira Gorete Milagres, que completa 30 anos de Filomena conquistando inúmeros brasileiros com o bordão “Ô, coitado!”. A atriz abre o evento na quarta-feira, 17, às 20 horas. No espetáculo comemorativo, Filó, que já foi empregada, diarista, microempresária, governanta, assume que não conseguiu se aposentar e está ali no Teatro para fazer o seu stand-up! A empregada doméstica caipira que sai do interior de Minas Gerais para tentar a vida na cidade grande apareceu na TV pela primeira vez no humorístico “A praça é nossa” (SBT/Alterosa). Ganhou programa próprio – “Ô, coitado” (também no SBT) – e participou dos humorísticos “SBT Palace Hotel”, “Show do Tom” (Record) e “Dedé e o Comando Maluco” (SBT). 

    Na quinta-feira, 18, às 16 horas será  o momento para as crianças. Em “O Mágico de Oz” todos vão em busca do Mágico para conseguir alguma coisa: voltar para casa, coragem, coração e inteligência. É nessa jornada, que descobrirão que tudo isso já está dentro deles. No combate contra a Bruxa Malvada do Oeste, demonstrarão todas essas qualidades. Então, quem precisa do Mágico? É um conto de fadas, onde a heroína tem que enfrentar os seus medos, para conseguir um ideal. Mostra a importância de aprender a conviver com os nossos próprios medos e, ao mesmo tempo, em que também é possível encontrar a coragem quando precisamos dela.

    O evento ainda vai homenagear a trajetória de 40 anos de sucesso do ator e comediante Pedro Bismarck nos palcos e na TV. Criador do personagem Nerso da Capitinga, ele vai fechar as apresentações no Teatro Municipal Dom Silvério Gomes Pimenta na sexta-feira 19, às 20 horas com o espetáculo “Rindo à Toa”, que reúne causos, piadas novas e clássicas que só mesmo Nerso da Capitinga sabe contar.

    Circuito de Popularização do Teatro nas Escolas

    Escolas municipais de Congonhas vão receber no dia 05 de julho o Circuito de Popularização do Teatro nas Escolas. A Cia Lamparina vai apresentar o “Espetáculo que não tem nome” para as Escolas Municipais José Cardoso Osório e Fortunato de Freitas Junqueira. Os palhaços Moleza e Lumbriga moram na rua e descobrem repentinamente que foi decretada uma lei de que a partir de agora os moradores de rua também devem pagar aluguel, de acordo com a “Puliça”. Então eles inventam qualquer geringonça ou maneira desengonçada para conseguir dinheiro.

    J. Mendes

    A J. Mendes se enxerga e se posiciona como agente transformador da sociedade. É uma empresa catalisadora do crescimento das comunidades onde está presente ao implantar mudanças econômicas e socioambientais de ganho mútuo. Com essa postura, promove os direitos humanos e a cidadania, respeitando a diversidade e contribuindo para transformar a sociedade.

    Tudo isso porque prioriza as pessoas, considerando sempre as necessidades, características próprias e anseios dos indivíduos e da coletividade. A política social da empresa é um atestado de seus compromissos com o desenvolvimento da sociedade e, em âmbito maior, com o crescimento sustentável do País. Em resumo, para J. Mendes, a empresa e a comunidade devem caminhar juntos.

    Sua atuação – em museus e centros culturais próprios, na preservação e valorização de patrimônios materiais e imateriais e nas múltiplas manifestações artísticas que realiza ou fomenta – está ligada à visão de que a cultura é instrumento de transformação social, capaz de gerar impacto positivo na vida das pessoas e construir um legado para as próximas gerações

    Serviço:

    • Festival de Popularização do Teatro de Congonhas
    • Data: 17 a 19 de julho de 2024
    • 17/07 – 20h – Filomena
    • 18/07 – 16h – O Mágico de Oz
    • 19/07 – 20h – Nerso da Capitinga
    • Local: Teatro Municipal Dom Silvério Gomes Pimenta
    • Ingressos gratuitos, mediante retirada antecipada na portaria do Teatro duas horas antes de cada espetáculo.
    • Site oficial: https://festivalpopdeteatro.com.br/congonhas/

    *Texto de Gilson Fernandes