Cinco pessoas da mesma família, incluindo uma criança de 3 anos, morreram na manhã desta terça-feira (14) em um grave acidente no km 662 da BR-040, em Carandaí, Minas Gerais. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente envolveu um carro de passeio com placa de Esmeraldas e um caminhão que seguia no sentido Juiz de Fora-Belo Horizonte.
De acordo com as investigações preliminares, o motorista do caminhão perdeu o controle do veículo, invadiu a pista contrária e colidiu frontalmente com o automóvel. Após o impacto, o caminhão saiu da pista. Todas as vítimas fatais estavam no carro de passeio. O motorista do caminhão e outro ocupante foram socorridos conscientes e sem ferimentos graves, sendo encaminhados ao Hospital Regional de Barbacena.
As vítimas do automóvel não tiveram os nomes divulgados, mas a PRF informou que eram:
Um homem de 53 anos (motorista do carro);
Uma idosa de 61 anos;
Uma mulher de 56 anos;
A mãe da criança, de 38 anos;
Uma criança de 3 anos.
A tragédia mobilizou equipes da PRF, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e a concessionária EPR Via Mineira, responsável pela administração do trecho. O trânsito no sentido Juiz de Fora foi temporariamente desviado, mas já opera normalmente.
A Polícia Civil já iniciou os trabalhos para apurar as causas do acidente. Testemunhas relataram que o caminhão parecia estar com problemas mecânicos momentos antes da colisão. No entanto, apenas a perícia poderá confirmar se falhas técnicas contribuíram para o ocorrido.
Além da perícia, o tacógrafo do caminhão será analisado para verificar a velocidade no momento da colisão e possíveis irregularidades na condução. O resultado dessa análise será fundamental para determinar as circunstâncias que levaram ao acidente.
A concessionária EPR Via Mineira informou que prestou todo o apoio necessário às equipes de resgate e lamentou profundamente o ocorrido. Em nota, a empresa afirmou que “atua constantemente na manutenção e segurança do trecho, com investimentos em infraestrutura e sinalização”.
Bom dia!
🚨 Motorista vai encontrar pista interditada no sentido Juiz de Fora, em Carandaí, no km 662 + 800, devido acidente entre caminhão e um automóvel.
⚠️ Fluxo lento no local. Implantado sistema de mão dupla na pista contrária, sentido Belo Horizonte.
Na madrugada de sábado (21 de dezembro), a BR-116, em Teófilo Otoni, foi palco de uma tragédia que resultou na morte de 38 pessoas. A colisão entre uma carreta carregando uma pedra de granito, um ônibus e um carro de passeio expôs mais uma vez os perigos do tráfego misto de veículos pesados, ônibus e carros de passeio na mesma estrada.
Carretas, com sua grande carga e dimensões, apresentam riscos consideráveis ao tráfego de veículos menores e ônibus. A falta de separação adequada entre os diferentes tipos de veículos nas rodovias aumenta a possibilidade de acidentes fatais. O risco é ainda maior quando a estrada não oferece condições ideais de sinalização e fiscalização.
Além disso, a tragédia reforça a importância da duplicação das rodovias, que pode proporcionar mais segurança, permitindo a segregação do tráfego pesado do tráfego de passageiros. A duplicação oferece uma via exclusiva para veículos pesados, reduzindo o risco de colisões fatais. Outro ponto crucial para a segurança nas estradas brasileiras é o desenvolvimento das ferrovias. O transporte de cargas pesadas por ferrovia é muito mais seguro e eficiente, aliviando as rodovias e permitindo que carretas e caminhões de grande porte não precisem dividir espaço com veículos menores e ônibus. Investir nas ferrovias é uma solução estratégica que pode diminuir a pressão sobre as estradas, tornando o transporte de carga mais seguro e sustentável.
O acidente reforça a necessidade urgente de melhorar a infraestrutura das rodovias, separando adequadamente os fluxos de veículos pesados e de passageiros. Sem essas medidas, tragédias como essa continuarão a marcar o cotidiano nas estradas brasileiras, especialmente em trechos com grande fluxo de veículos.
O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais anunciou nesta terça-feira (10/12/2024) uma série de mudanças operacionais no Batalhão de Operações Aéreas (BOA) após o acidente com um helicóptero na Serra de Ouro Preto, ocorrido em 11 de outubro. A tragédia resultou na morte de seis pessoas, incluindo quatro militares, um médico e um enfermeiro, que estavam a caminho de uma emergência médica.
A comandante do BOA, tenente-coronel Karla Lessa Alvarenga Lea, participou de uma audiência na Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para prestar esclarecimentos sobre o incidente. O encontro foi solicitado pelo deputado Sargento Rodrigues (PL), que levantou preocupações sobre a possível sobrecarga de trabalho do piloto envolvido no acidente.
Mudanças operacionais e revisão de protocolos
Durante a audiência, a tenente-coronel Karla Lessa negou que tenha havido sobrecarga na jornada do capitão Wilker Tadeu Alves da Silva, piloto do helicóptero acidentado. Ela detalhou a escala de trabalho do oficial, explicando que ele havia atuado em missões de combate a incêndios florestais nos dias 8 e 9 de outubro, totalizando cerca de cinco horas de voo em cada dia. No dia 10, ele esteve de folga e retornou ao serviço no dia 11, quando ocorreu o acidente.
Apesar de negar a sobrecarga, a comandante admitiu que o piloto acumulava funções, atuando também como chefe do setor de manutenção de aeronaves. “Isso é comum em nossa corporação, uma vez que não existe a função exclusiva de piloto no batalhão”, esclareceu. Em resposta às críticas, ela anunciou que o BOA recebeu autorização para implementar mudanças que visam aprimorar a segurança e a eficiência das operações aéreas.
Entre as medidas adotadas estão:
Redução da jornada semanal dos pilotos: Passando de 48 horas, previstas na Lei Federal do Aeronauta, para 40 horas semanais, respeitando a escala de 12×36 horas.
Ajuste no horário de voos: As operações aéreas serão realizadas das 7h às 18h, em vez do período anterior, que ia das 6h até o pôr do sol. Essa decisão foi baseada em estudos estatísticos de demanda junto à rede hospitalar.
Adiamento da expansão das bases: O planejamento para a abertura de novas bases em Juiz de Fora e Governador Valadares foi postergado. O edital para a seleção de 15 novos pilotos, que seria publicado ainda este ano, ficou para 2025.
Debates na Assembleia Legislativa
O deputado Sargento Rodrigues expressou preocupação com o acúmulo de funções e o baixo efetivo no BOA, apontando que esses fatores poderiam comprometer a segurança das operações. Ele relatou ter recebido documentos e depoimentos de familiares das vítimas, indicando que a sobrecarga de trabalho é um problema recorrente na unidade.
“Espero que as mortes ocorridas nessa dura tragédia sirvam de lição para que autoridades possam corrigir falhas, porque elas existem. Antes do acidente, o capitão inclusive havia atuado no combate a incêndios”, afirmou o deputado.
Em resposta, a tenente-coronel Karla Lessa defendeu a qualificação do capitão Wilker, que possuía mais de 700 horas de voo e atendia a todos os requisitos necessários. Ela enfatizou que acidentes aeronáuticos geralmente resultam de múltiplos fatores e que o piloto tinha autonomia para recusar missões caso julgasse necessário.
Operações aéreas e atendimento médico
O helicóptero acidentado estava em uma missão de emergência médica, atendendo ao Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Ampliada Oeste para Gerenciamento dos Serviços de Urgência e Emergência. A subsecretária de Acesso a Serviços de Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Juliana Ávila Teixeira, destacou que Minas Gerais é o estado com o maior número de aeronaves disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tendo realizado quase mil transportes aéreos de pacientes em 2024.
Juliana explicou que o atendimento aéreo é uma ação conjunta que envolve:
Consórcios intermunicipais de saúde: Responsáveis por fornecer profissionais médicos e de enfermagem.
Secretaria de Estado de Saúde: Oferece apoio financeiro e custeio das operações.
Corpo de Bombeiros Militar: Disponibiliza aeronaves e expertise em operações aéreas.
Ela também ressaltou que a triagem para determinar a necessidade de transporte aéreo é feita por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), garantindo que os recursos sejam empregados de forma eficiente.
Contexto e desafios do Batalhão de Operações Aéreas
O BOA conta atualmente com 94 militares, entre praças e oficiais, distribuídos em três bases: Montes Claros, Uberaba e Varginha. A expansão das operações aéreas é considerada estratégica, devido à extensão territorial de Minas Gerais e à necessidade de resposta rápida em emergências.
No entanto, o adiamento da abertura de novas bases e a revisão de protocolos indicam a necessidade de reavaliar os recursos humanos e materiais disponíveis. A comandante Karla Lessa reconheceu que o efetivo atual enfrenta desafios, mas enfatizou o compromisso da corporação em garantir a segurança e a eficácia das missões.
Investigações em andamento e medidas futuras
As causas do acidente estão sendo investigadas pelas autoridades competentes, incluindo a Força Aérea Brasileira (FAB) e órgãos internos do Corpo de Bombeiros. A expectativa é que os resultados possam orientar melhorias nos procedimentos operacionais e na gestão de recursos.
O deputado Sargento Rodrigues anunciou que apresentará requerimentos solicitando o aumento do efetivo e mais investimentos no BOA. Ele defende a criação de um quadro exclusivo para pilotos, evitando o acúmulo de funções e possíveis sobrecargas.
Importância da segurança operacional
Especialistas em aviação apontam que a gestão da fadiga e a divisão adequada de tarefas são fundamentais para a segurança em operações aéreas. A implementação de escalas de trabalho que respeitem os limites físicos e psicológicos dos pilotos é uma prática recomendada internacionalmente.
A revisão dos protocolos pelo BOA é vista como um passo positivo nesse sentido. “A segurança operacional deve ser prioridade máxima. A adoção de medidas que previnam acidentes é essencial para proteger a vida dos profissionais e dos cidadãos atendidos”, comentou um especialista em segurança de voo.
Na quarta-feira (20), Amanda Occhi de Alencar, uma dentista de 26 anos, morreu após um acidente de quadriciclo durante um passeio turístico no distrito de Lavras Novas, em Ouro Preto. De acordo com informações do jornal Hoje em Dia, o veículo onde a dentista estava foi atingido por outro quadriciclo, que perdeu o controle em uma curva. A vítima, que viajava com o namorado, foi encaminhada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo informações do boletim de ocorrência, Amanda e o namorado, de 39 anos, participavam de um passeio turístico para a represa do Custódio. O grupo era composto por oito turistas e um guia, que conduzia a expedição em quatro quadriciclos, cada um com duas pessoas.
O guia informou que o percurso apresentava desafios, especialmente devido ao terreno de difícil acesso. No momento do retorno ao distrito, uma forte chuva começou a cair, complicando ainda mais as condições da trilha. Durante o trajeto, a condutora de um dos quadriciclos perdeu o controle em uma curva, colidindo com o veículo onde Amanda estava como passageira.
Com o impacto, os dois quadriciclos capotaram, lançando os ocupantes para fora. Amanda sofreu múltiplos traumatismos, enquanto seu companheiro teve ferimentos leves. Ambos foram socorridos e levados à Santa Casa de Ouro Preto, mas Amanda não resistiu.
O guia que liderava o grupo declarou à polícia que todos os participantes receberam treinamento prévio para operar os quadriciclos e foram equipados com dispositivos de segurança, como capacetes. Segundo ele, o percurso é considerado seguro em condições normais, mas a chuva teria contribuído para o acidente.
O namorado de Amanda relatou que estava no banco do passageiro quando notou o quadriciclo de trás perdendo o controle. Ele afirmou não se lembrar de detalhes adicionais, devido ao impacto e ao choque emocional.
A condutora do quadriciclo que causou a colisão, de 36 anos, e o passageiro que estava com ela, de 39, saíram ilesos. Não há informações sobre possíveis medidas administrativas ou judiciais em relação ao caso.
Na noite da última sexta-feira (15), feriado da Proclamação da República, um grave acidente ocorreu na BR-356, entre os distritos de Amarantina e Cachoeira do Campo, de Ouro Preto (MG). A colisão, registrada por volta das 19h30, envolveu três veículos: um Fox branco, um Golf preto e um Onix branco. Ao todo, cinco pessoas ficaram feridas, incluindo uma vítima em estado grave.
O motorista do Golf, um homem de 31 anos e residente de Itabirito, sofreu os ferimentos mais graves. O veículo em que ele estava chegou a cair em um barranco após a colisão. Ele foi resgatado pela equipe do Samu e levado intubado ao Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, em uma ambulância da Unidade de Suporte Avançado (USA) 09, de Ouro Preto.
As demais vítimas, com ferimentos moderados, foram encaminhadas para a Santa Casa da Misericórdia de Ouro Preto. O atendimento contou com o apoio da 2ª ala operacional da Brigada Municipal de Itabirito, dos bombeiros militares e do Samu de Itabirito.
O acidente ocorreu próximo ao Restaurante 100 Miséria, nas proximidades do trevo de Amarantina. A gravidade do incidente e o número de feridos exigiram uma resposta coordenada de diversas equipes de resgate.
A Brigada Municipal de Itabirito, composta pelo sargento Andrade, inspetor Mendonça e os combatentes Dennis e Rubens, foi acionada em apoio à Polícia Militar Rodoviária, Samu e Corpo de Bombeiros, que já estavam no local. Essas informações são do site Radar Geral.
O sargento Andrade destacou a importância do trabalho integrado no atendimento às vítimas. “A coordenação entre as equipes foi essencial para garantir que todas as pessoas envolvidas recebessem atendimento rápido e seguro”, afirmou.
O trecho da BR-356 onde o acidente aconteceu é conhecido por seu alto fluxo de veículos e condições desafiadoras, especialmente à noite. Apesar de não haver informações iniciais sobre as causas do acidente, motoristas que trafegam pelo local relatam dificuldades devido à sinalização inadequada e iluminação insuficiente.
A Polícia Militar Rodoviária ficou responsável pela investigação das circunstâncias do acidente. Até o momento, não foi divulgada nenhuma informação oficial sobre fatores que possam ter contribuído para a colisão, como velocidade acima do permitido ou condições climáticas adversas.
Na tarde de quarta-feira, 13 de novembro, um trágico acidente na BR-040, em Valparaíso de Goiás, levou à morte de duas mulheres que trafegavam em uma motocicleta. O acidente envolveu a moto, um carro e um caminhão, resultando na perda das vidas de Gabriela Thaiane, de 34 anos, e Anah Araújo, de 27 anos.
Segundo testemunhas, o impacto inicial ocorreu quando a motocicleta colidiu na parte traseira de um carro de passeio que seguia na mesma direção, em sentido Brasília. Após a colisão, as duas mulheres caíram na pista e foram atropeladas por um caminhão que vinha logo atrás. A gravidade do impacto foi tamanha que, conforme relato das autoridades, uma das mulheres teve o capacete arremessado. As vítimas foram divididas ao meio devido à força do acidente e faleceram no local.
O Corpo de Bombeiros e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram acionados imediatamente para o atendimento e isolaram a área, interrompendo o tráfego na rodovia por cerca de duas horas, das 14h10 às 16h. Nesse período, o trânsito foi desviado para uma via marginal enquanto as autoridades realizavam o trabalho de remoção dos corpos e limpeza da pista.
As vítimas foram identificadas e tiveram seus contextos pessoais revelados por familiares. Naturais de Brasília, as duas estavam casadas há quase dois anos e voltavam para casa quando o acidente ocorreu. Gabriela era mãe de um adolescente e Anah trabalhava como técnica de enfermagem e cuidadora de idosos. A PRF informou que Gabriela era a condutora da motocicleta e, segundo relatos preliminares, perdeu o controle ao tentar uma manobra que culminou na colisão com o veículo à frente.
O falecimento das duas mulheres causou grande comoção entre familiares e amigos, que lamentaram a perda em redes sociais, destacando o afeto e a dedicação delas às suas respectivas profissões e à vida em comum.
As circunstâncias exatas do acidente ainda são objeto de investigação. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que ambos os motoristas dos veículos envolvidos – o carro e o caminhão – permaneceram no local e colaboraram com as autoridades, prestando os devidos esclarecimentos sobre o ocorrido. A Polícia Civil assumiu a investigação e analisará possíveis causas adicionais, incluindo a velocidade dos veículos envolvidos e o estado da via.
Na manhã desta terça-feira, 5 de novembro, um grave acidente de trânsito na BR-356, na Estrada da Bocaina, em Ouro Preto, deixou uma mulher ferida e causou destruição no ponto de ônibus onde ela aguardava. O incidente ocorreu quando um carro perdeu o controle e invadiu a área de espera, atingindo a vítima, que estava sozinha no local, e destruindo completamente a estrutura do ponto de ônibus. O acidente mobilizou a Polícia Militar Rodoviária, a Defesa Civil Municipal e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Crédito: Redes sociais/Reprodução
A vítima, uma mulher de aproximadamente 30 anos, sofreu uma fratura exposta na perna esquerda e escoriações na perna direita. Ela foi prontamente atendida pela equipe do Samu e, em seguida, encaminhada para a Santa Casa da Misericórdia de Ouro Preto, onde recebe cuidados médicos. O impacto foi tão forte que parte da estrutura do ponto de ônibus foi lançada sobre o veículo, que também ficou bastante danificado. O motorista do carro, que se encontrava em condição estável, também foi atendido pelo Samu e conduzido para uma avaliação médica.
A colisão foi de tal magnitude que arrancou o ponto de ônibus do chão, lançando fragmentos da estrutura sobre o automóvel e espalhando destroços pela pista. Testemunhas no local relataram que o veículo, ao perder o controle, seguiu em alta velocidade em direção ao ponto de ônibus, impossibilitando a reação da vítima, que aguardava o transporte público.
A Polícia Militar Rodoviária isolou a área para investigação e controle do trânsito, enquanto a Defesa Civil Municipal realizou uma análise dos danos estruturais e dos riscos para o tráfego. As autoridades destacaram que o ponto de ônibus estava situado em uma área onde os veículos frequentemente transitam em alta velocidade, o que levanta questionamentos sobre a segurança dos pedestres e a infraestrutura de espera.
Uma tragédia abateu o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e a cidade de Ouro Preto, na última sexta-feira (11 de outubro), quando o helicóptero Arcanjo 04 caiu, vitimando seis profissionais. Entre os mortos estavam quatro bombeiros, um médico e um enfermeiro, que cumpriam uma missão de resgate. A aeronave, uma UTI aérea, era peça-chave em operações críticas de salvamento, e sua queda representa o primeiro acidente com morte envolvendo helicópteros do Corpo de Bombeiros do estado.
A aeronave Arcanjo 04, operada pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, estava realizando uma missão de resgate na região montanhosa de Ouro Preto. Por volta do final da tarde de sexta-feira, o helicóptero perdeu contato com a base e, após horas de busca, os destroços foram encontrados em uma área de difícil acesso. Todos os seis ocupantes – quatro bombeiros, um médico e um enfermeiro – perderam a vida no acidente. O sargento Welerson Filgueiros, o capitão Wilker, o tenente Victor, e o sargento Gabriel, foram identificados como os militares que faziam parte da tripulação, ao lado de profissionais de saúde do SAMU.
Vítimas do acidente:
– Capitão BM Wilker Tadeu Alves da Silva – 1° Tenente BM Victor Stehling Schirmrer – 2° Sargento BM Welerson Gonçalves Filgueiros – 3° Sargento BM Gabriel Ferreira Lima – Médico Dr. Marcos Rodrigo Trindade – Enfermeiro Bruno Sudário França
Esse helicóptero era conhecido por sua importância nas operações de salvamento aéreo e terrestre em Minas Gerais, incluindo o trágico rompimento da barragem em Brumadinho, em 2019. Welerson Filgueiros, um dos tripulantes que morreram na queda, ficou marcado por seu papel heroico no resgate de Talita de Souza, de apenas 15 anos, que estava soterrada na lama em Brumadinho. A cena do resgate foi transmitida ao vivo e correu o mundo como um símbolo da dedicação dos bombeiros mineiros.
Sargento Welerson, à esquerda, e o tenente Gualberto, que participaram do resgate da jovem Talita, de 15 anos, em Brumadinho – Crédito: Arquivo Pessoal
Experiência e dedicação em missões aéreas e terrestres
A tripulação do Arcanjo 04 não era novata em operações de alto risco. A aeronave envolvida no acidente atuava desde 2014, sendo equipada para enfrentar missões em condições severas e utilizada em diversas operações de resgate e salvamento. Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros, tenente Henrique Barcellos, os tripulantes eram altamente treinados para operar sob as condições mais adversas.
“A aeronave tinha todos os requisitos necessários para voar em condições severas e era pilotada por profissionais extremamente capacitados”, explicou Barcellos. O helicóptero foi uma peça central nas operações de Brumadinho e, segundo o porta-voz, os bombeiros do Arcanjo 04 tinham a expertise necessária para lidar com missões críticas.
O piloto do Arcanjo 04, capitão Wilker, participou de inúmeras operações em Brumadinho, enquanto outros membros da tripulação, incluindo o tenente Victor e o sargento Gabriel, também estavam envolvidos nas buscas terrestres após o rompimento da barragem.
Um dia de luto em Minas Gerais
A queda do helicóptero marcou um dia de luto para Minas Gerais. O governador Romeu Zema usou as redes sociais para lamentar a morte dos seis profissionais. “Lamento profundamente a trágica perda dos quatro militares do Corpo de Bombeiros e de dois socorristas, vítimas de um acidente enquanto cumpriam sua nobre missão de resgate em Ouro Preto. Minha solidariedade e orações estão com os familiares e amigos nesse momento tão difícil”, declarou Zema.
Lamento profundamente a trágica perda dos quatro militares do Corpo de Bombeiros e de dois socorristas, vítimas de um acidente enquanto cumpriam sua nobre missão de resgate em Ouro Preto. Minha solidariedade e orações estão com os familiares e amigos nesse momento tão difícil.
O vice-governador, Professor Mateus Simões, anunciou luto oficial de três dias no estado em memória das vítimas do acidente. “Minas está em luto. Meus sentimentos às famílias dos heróis do Corpo de Bombeiros. Força e oração a todos”, afirmou Simões.
A dor foi sentida em todo o Corpo de Bombeiros, que divulgou nota oficial expressando consternação com a perda dos seus membros. “A corporação segue empenhada nos trabalhos de recuperação e apoio aos familiares dos nossos irmãos de farda”, informava o comunicado. Psicólogos da corporação foram destacados para prestar assistência aos familiares das vítimas.
Causas do acidente ainda são investigadas
Apesar da grande experiência dos pilotos e da manutenção em dia da aeronave, as causas do acidente ainda estão sob investigação. O terreno íngreme da região de Ouro Preto e as condições meteorológicas adversas podem ter sido fatores contribuintes para a tragédia, mas as investigações preliminares ainda não apontaram um motivo claro. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e outros órgãos competentes estão colaborando nas investigações para determinar as causas exatas da queda.
A queda do helicóptero Arcanjo 04 foi o primeiro acidente com vítimas envolvendo aeronaves do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. “É uma aeronave multimotor robusta, com capacidade para 11 tripulantes. A perícia de nossos pilotos foi determinante para garantir a segurança em várias operações anteriores. Este é um momento de muita dor e de consternação”, afirmou o tenente Barcellos.
Histórico de heróis no resgate de Brumadinho
Momento em que sargento Welerson Filgueiros (capacete amarelo) fez resgate em Brumadinho – Crédito: Reprodução
Os bombeiros que perderam suas vidas no acidente de Ouro Preto foram os mesmos que atuaram no resgate em Brumadinho, evento que abalou o país em 2019. A dedicação desses profissionais em resgatar sobreviventes e recuperar corpos foi amplamente reconhecida em todo o Brasil.
O sargento Welerson Filgueiros, em particular, ficou marcado pelo resgate de Talita de Souza, uma das poucas sobreviventes retiradas com vida do mar de lama. “Ele foi um herói naquela ocasião e continuou sendo até o final. Seu legado é de coragem e altruísmo”, relatou um colega emocionado.
Apoio às famílias e comunidade bombeira
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, conhecido por sua dedicação e profissionalismo, prestará todo o apoio necessário às famílias dos militares e profissionais de saúde que perderam suas vidas. A corporação, consternada, reafirmou seu compromisso com a resiliência e a continuidade do trabalho em prol da segurança pública.
O acidente lança luz sobre os riscos enfrentados diariamente por profissionais de resgate e socorristas, cuja missão muitas vezes envolve situações de grande perigo. A perda dessas seis vidas é um lembrete doloroso dos sacrifícios feitos por aqueles que dedicam suas carreiras a salvar outras vidas.
Na noite de quarta-feira (2), um trágico acidente entre dois caminhões resultou na morte de dois homens e deixou um ferido, na BR-356, em Itabirito, Região Central de Minas Gerais. A batida aconteceu por volta do km 44, próximo ao aterro sanitário da cidade. A colisão frontal entre os veículos chamou a atenção das autoridades devido à violência do impacto.
Segundo o Corpo de Bombeiros, os dois homens que morreram no local ficaram presos às ferragens, o que dificultou o trabalho das equipes de resgate. A corporação informou que, devido à gravidade do acidente, não foi possível remover as vítimas com vida. “Infelizmente, as duas vítimas ficaram presas e não resistiram aos ferimentos”, informou um dos oficiais presentes.
O sobrevivente do acidente, um jovem de 25 anos, foi resgatado com ferimentos e encaminhado para uma unidade de saúde próxima. Ele foi socorrido por uma equipe especializada e levado às pressas ao hospital para tratamento. Até o momento, seu estado de saúde não foi divulgado oficialmente, mas ele está sendo monitorado pela equipe médica.
Embora as causas da colisão ainda estejam sendo investigadas, a BR-356 é conhecida por seu tráfego intenso de veículos pesados, o que aumenta o risco de acidentes graves. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve no local para coordenar o trânsito e apoiar o trabalho de resgate, enquanto peritos do Instituto de Criminalística iniciaram as análises para determinar as circunstâncias que levaram à tragédia.
Nas primeiras apurações, suspeita-se que um dos caminhões tenha invadido a pista contrária, o que resultou na colisão frontal. “A cena era de destruição. A violência do impacto deixou ambos os caminhões irreconhecíveis”, relatou um dos bombeiros.
O acidente causou congestionamento na rodovia por várias horas, com longas filas de veículos aguardando a liberação da pista. Equipes de socorro e manutenção trabalharam durante a noite para remover os caminhões e limpar os destroços da via. Após o resgate das vítimas, os corpos dos dois homens foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para os devidos procedimentos.
Esse trágico episódio reforça a necessidade de atenção redobrada nas estradas, especialmente em regiões com tráfego pesado e condições de visibilidade reduzida à noite. A PRF seguirá com as investigações para esclarecer as causas do acidente e alertar sobre possíveis infrações de trânsito que possam ter contribuído para o desastre.
Um grave acidente ocorrido na tarde de sábado (10) na BR-356, em Ouro Preto, região Central de Minas Gerais, resultou na morte de uma pessoa e deixou outra gravemente ferida. Segundo o Corpo de Bombeiros, a colisão, que envolveu uma moto e quatro veículos, ocorreu nas proximidades do Sesc Estalagem, interrompendo o trânsito em ambas as vias.
De acordo com relatos das autoridades, o motorista de um VW Saveiro, que seguia no sentido distrito de Cachoeira do Campo, teria invadido a contramão, colidindo frontalmente com dois carros e uma motocicleta. O condutor da Saveiro faleceu no local, preso às ferragens, enquanto o piloto da motocicleta sofreu amputação de uma perna, sendo socorrido e encaminhado à Santa Casa de Ouro Preto, com previsão de transferência para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, devido à gravidade dos ferimentos.
Os ocupantes dos outros veículos envolvidos, um Honda Civic e uma caminhonete, sofreram apenas ferimentos leves e foram atendidos no local. Testemunhas relataram que o impacto foi intenso, mas as causas exatas do acidente só serão determinadas após a conclusão da perícia técnica.
A rodovia, que ficou interditada para a realização do resgate e perícia, foi liberada posteriormente.
*o motociclista não teve o braço amputado, conforme informado anteriormente.